quinta-feira
A MULHER PERFEITA REALMENTE EXISTE
Renivaldo Costa - jornalista
Eu escuto constantemente meus caros amigos afirmando que sou muito exigente. Não exigente com picuinhas ou detalhes descuidados. Mas exigente para mulheres. Afirmam que busco a mulher perfeita, chegam à conclusão que ela não existe (com devida exceção à Ana Paula Arósio. Ainda assim há quem duvide de sua existência.) e logo emendam um: “Assim você vai ficar solteiro para sempre”. Dizem até que a idéia de uma mulher perfeita seria um mito.
Segundo Geraldo Oliveira (um de meus caros amigos) a lenda da mulher perfeita teria sido criada em 1823, na cidade de Mangalovik, capital da ilha de Toshivitsu. Seu criador foi o escritor Sérgio Pantalecowski, famoso por suas bebedeiras e delírios de grandeza. Até hoje, segundo ele, é comemorado em Mangalovik o "Dia da Mulher Perfeita" (1º de abril), onde há desfiles de carros alegóricos, muita cerveja e vodka. Desde 1823, quando foi criado o feriado, acumula-se o prêmio de 60 milhões de ginhos (R$ 37) para quem encontrar a mulher perfeita. Ninguém nunca conseguiu realizar tal feito.
Desculpem-me, caros amigos, mas estão redondamente enganados. A mulher perfeita existe.
Ela está lá, uma mulher comum, com todos seus defeitos e manias, quando de repente ela solta aquela risada gostosa, meiga, sincera, até meio tímida, por causa de uma bobagenzinha; então você percebe: a perfeição. Durante aquele sublime instante ela é perfeita. Cada movimento, cada nuance é a mais pura magia. Aquele olhar perdido para o chão, o jeitinho em que ela arruma o cabelo, a forma em que a luz bate em sua face. A derradeira prova da existência divina! E logo no instante seguinte ela se vai. Mas por um breve momento ela era perfeita. Assim é a perfeição.
Há mulheres que são perfeitas em pequenos momentos. Há outras que foram perfeitas para aquele momento da sua vida, mas não são mais perfeitas para o momento que você está passando. Mas há aquelas (e são essas que todos nós procuramos) que são perfeitas em sua vida, apesar de muitos momentos imperfeitos. A perfeição é o momento e não a falta de defeitos. É um aspecto temporal e não qualitativo. É aquele exato ponto em que todos as imperfeições não importam, apesar delas continuarem lá. Acredito em mulheres perfeitas. Todas são, foram e serão perfeitas para alguém em algum instante. Ela pode ter aquela “gordurinha a mais” ou aquele “jeito estabanado”. Na perfeição isso é o que menos importa.
Todos já encontraram pessoas perfeitas em suas vidas. Quando seu coração bate mais depressa, quando parece que suas mãos estão sobrando e você não sabe o que fazer; esse é o momento em que você a encontra. Não acho que meu problema seja a exigência, como afirmam meus caros amigos, talvez seja apenas um problema de atitude. Como me comportar diante de uma criatura tão perfeita? Balbucio bobagens, falo do tempo e da vida, quando o que mais queria era estar em seus braços. Não é exigência. É valorização.
Assim é a perfeição que busco, uma perfeição humana, branda, plausível, que me permita também ser perfeito para alguém.
Eu escuto constantemente meus caros amigos afirmando que sou muito exigente. Não exigente com picuinhas ou detalhes descuidados. Mas exigente para mulheres. Afirmam que busco a mulher perfeita, chegam à conclusão que ela não existe (com devida exceção à Ana Paula Arósio. Ainda assim há quem duvide de sua existência.) e logo emendam um: “Assim você vai ficar solteiro para sempre”. Dizem até que a idéia de uma mulher perfeita seria um mito.
Segundo Geraldo Oliveira (um de meus caros amigos) a lenda da mulher perfeita teria sido criada em 1823, na cidade de Mangalovik, capital da ilha de Toshivitsu. Seu criador foi o escritor Sérgio Pantalecowski, famoso por suas bebedeiras e delírios de grandeza. Até hoje, segundo ele, é comemorado em Mangalovik o "Dia da Mulher Perfeita" (1º de abril), onde há desfiles de carros alegóricos, muita cerveja e vodka. Desde 1823, quando foi criado o feriado, acumula-se o prêmio de 60 milhões de ginhos (R$ 37) para quem encontrar a mulher perfeita. Ninguém nunca conseguiu realizar tal feito.
Desculpem-me, caros amigos, mas estão redondamente enganados. A mulher perfeita existe.
Ela está lá, uma mulher comum, com todos seus defeitos e manias, quando de repente ela solta aquela risada gostosa, meiga, sincera, até meio tímida, por causa de uma bobagenzinha; então você percebe: a perfeição. Durante aquele sublime instante ela é perfeita. Cada movimento, cada nuance é a mais pura magia. Aquele olhar perdido para o chão, o jeitinho em que ela arruma o cabelo, a forma em que a luz bate em sua face. A derradeira prova da existência divina! E logo no instante seguinte ela se vai. Mas por um breve momento ela era perfeita. Assim é a perfeição.
Há mulheres que são perfeitas em pequenos momentos. Há outras que foram perfeitas para aquele momento da sua vida, mas não são mais perfeitas para o momento que você está passando. Mas há aquelas (e são essas que todos nós procuramos) que são perfeitas em sua vida, apesar de muitos momentos imperfeitos. A perfeição é o momento e não a falta de defeitos. É um aspecto temporal e não qualitativo. É aquele exato ponto em que todos as imperfeições não importam, apesar delas continuarem lá. Acredito em mulheres perfeitas. Todas são, foram e serão perfeitas para alguém em algum instante. Ela pode ter aquela “gordurinha a mais” ou aquele “jeito estabanado”. Na perfeição isso é o que menos importa.
Todos já encontraram pessoas perfeitas em suas vidas. Quando seu coração bate mais depressa, quando parece que suas mãos estão sobrando e você não sabe o que fazer; esse é o momento em que você a encontra. Não acho que meu problema seja a exigência, como afirmam meus caros amigos, talvez seja apenas um problema de atitude. Como me comportar diante de uma criatura tão perfeita? Balbucio bobagens, falo do tempo e da vida, quando o que mais queria era estar em seus braços. Não é exigência. É valorização.
Assim é a perfeição que busco, uma perfeição humana, branda, plausível, que me permita também ser perfeito para alguém.
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Rádio: " O MUNDO PARA CRISTO "
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