quinta-feira

Crédito de carbono: Efetivo na redução de poluentes e fonte de renda para comunidade indígena






Diego Soares – Redação Vejaki

Mais uma vez a coordenação de saúde da Associação Halitinã sai na frente buscando outros projetos como o de crédito de carbono. Onde parceiros não estabelecidos em outros estados e até com o governo japonês e agora a Funai, Secretaria de Meio Ambiente do Estado e governo do Estado, surgem como alternativas viáveis para o desenvolvimento de parceria que beneficia a todos e fundamentalmente a comunidade indígena. De acordo com Arnaldo Zunizakae, coordenador geral de projetos da Associação Indígena Halitinã, o projeto Crédito de Carbono ajuda na redução dos efeitos poluentes causados por indústrias, carros, entre outros, que são os chamados gases poluentes causadores do aquecimento global. Segundo ele atualmente o planeta na situação em que está a tendência é buscar reduzir essas emissões e os indígenas como donos de uma grande área verde têm a preocupação já há dois anos de ajudar o planeta e agregar recursos para a comunidade indígena. “A Associação saiu na frente, teve a idéia de que isso era possível e fomos buscar informações sobre a venda de crédito de carbono e começamos a montar a idéia que era construir o projeto, o que está acontecendo hoje. Fomos buscar parceiros, pessoas que entendem sobre isso, claro que como voluntários por não termos recursos específicos para isso”, disse. Foi então que surgiu uma empresa de Minas Gerias que trabalha com o crédito de carbono. “Então trouxemos técnicos para cá, visitamos áreas, apresentamos a comunidade para eles, levamos a idéia para a comunidade indígena que é a parte principal do projeto”, destacou. Zunizakae explica que para o desenvolvimento do projeto é necessário serrado intenso e parte de floresta onde quantidade de biomassa é maior e foi essa comunidade que há dois anos autorizou por escrito para se desenvolver o projeto. “Montamos a idéia e fomos atrás de financiadores para o projeto. É um projeto onde buscamos diversos tipos de tecnologia para buscar quantitativo de biomassa, qualidade do ar que a área produz e isso tem um custo com financiamento alto. E a empresa que hoje nos representa passou a apresentar a idéia da Halitinã em diversos países”. Com isso o governo japonês decidiu financiar o projeto e investiu 30 mil dólares que é uma pequena parte do que se precisa para financiar o projeto. Dois representantes do governo japonês estiveram em Tangará, visitaram a comunidade, grande parte da comunidade pareci e o prefeito municipal Júlio César Ladeia. “A idéia e estender o projeto para todo o território indígena. Depois de montar a parte de viabilidade do projeto vamos ter de buscar outro recurso para medir o quantitativo da biomassa e a qualidade do ar. Hoje estamos na busca de parceiros para apoiar o projeto. Buscamos prefeitos, secretários de meio ambiente do estado e dos municípios, a Funai que já é nossa parceira”, revelou. A intenção segundo Zunizakae é elaborar uma carta das instituições estadual, municipal e federal dizendo que o projeto da Halitinã é importante e que todos são parceiros. “Essa carta é que vai fazer com que tenhamos a chance de poder buscar financiamento para concluir o projeto para manutenção da floresta em pé, recuperação das áreas degradadas e reduzir a questão da queimada dentro das terras indígenas”, salienta.

Secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Weliton Ungaro Duarte.






“Secretaria Municipal vêm buscando novas alternativas para aumento da produção e melhoria da qualidade de vida do homem do campo”

A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) têm como objetivo o desenvolvimento das atividades agrícolas e pecuárias no Município, com aumento da produtividade, geração de renda e melhoria da qualidade de vida do produtor rural de Tangará da Serra. Segundo o Secretário da pasta, Weliton Ungaro Duarte, a SEAPA tem como principais ações o desenvolvimento da bacia leiteira do Município, através da implantação do Projeto Mais Leite, ações na área Olericultura através dos projetos Mandala e PAIS (Produção Agroecológico Integrada e Sustentável) que estão sendo implantados na Unidade Experimental junto a Escola Agrícola Municipal Ulisses Guimarães. Também são incentivadas a Fruticultura, a Avicultura e a Piscicultura, além de ações de conservação do solo e de reflorestamento através da distribuição de mudas nativas aos munícipes. O Secretário também ressalta que a pasta tem buscado aumentar as alternativas de renda do pequeno produtor familiar através do Programa de Aquisição Direta de Alimentos pela CONAB, aquisição de produtos para merenda escolar através da lei federal que estabelece a cota de 30% que devem adquiridos diretamente do produtor e a promoção de Feira da Reforma Agrária que é realizada nos bairros da cidade, possibilitando que o produtor comercialize sua produção diretamente ao consumidor o que aumenta significativamente a sua renda. A SEAPA também disponibiliza aos produtores rurais patrulhas mecanizadas que auxiliam na preparação das áreas de cultivo, além de oferecer orientações técnicas através de sua equipe de profissionais e promoção de cursos de capacitação rural através de parceria com o Sindicato Rural e o SENAR-MT. Todas estas ações visam o aumento da produção de alimentos, geração de renda ao produtor rural e principalmente colaborar com o desenvolvimento econômico do Município de Tangará da Serra.

SAÚDE MENTAL INDÍGENA






PARESI / HALITI / DSEI/ CUIABÁ / FUNASA



No primeiro semestre deste ano foi implantado nas Áreas Indígenas do Dsei / Cuiabá, o Plano de Saúde Mental, esse Plano veio de encontro às necessidades de montar estratégias para diminuir o uso abusivo de bebidas alcoólicas na área indígena.
A etnia Paresi tem em seus rituais a chicha, bebida extraída da fermentação de mandioca, milho e abacaxi, mas não traz afeito moral, social ou psicológico adverso ou na saúde. A bebida extraída da cana, a cachaça, foi introduzida na época dos grandes contatos como na colheita da poaia, seringa e outras. O povo Paresi não tem história que deixou ser seduzido 100% pela cachaça como outras etnias, que foram dizimadas e hoje sofre sérias conseqüências desse uso abusivo.
Seguindo as diretrizes da Política de Saúde Indígena: que é organizar, assegurar, criar o subsistema, as ações de atenção básica e mecanismos no âmbito do SUS, respeitando os aspectos etnoculturais, o Plano foi elaborado de acordo com a realidade e as distintas peculiaridades das aldeias do Povo Paresi e outras etnias do Dsei / Cuiabá. A Associação Halitinã e o Dsei / Cuiabá iniciaram os trabalhos com os seguintes objetivos:
- Implantar o Plano de Saúde Mental;
- Identificar os prováveis usuários;
- Fazer Busca Ativa para levantamento dos dados epidemiológicos;
- Oferecer tratamento e acompanhamento (dentro das aldeias);
- Capacitar multiplicadores;
- Inserir a família e a comunidade nas ações.

Tudo através de oficinas, palestras, grupos de apoio e visitas domiciliares.
O Povo Paresi tem uma população de 1.722 pessoas distribuídas em 52 aldeias que pertence a 05 municípios distintos. Algumas destas aldeias ficam bem próximas a municípios que estão em fase de grande crescimento como: Sapezal e Campo Novo dos Parecis ficaram então mais fáceis o contato com o álcool e outras drogas, foram abertas e construídas novas estradas o que facilita as idas e vindas. “O ser humano tem o direito de ir e vir”, mas também tem que ser orientado. Nessa visão foram montadas as estratégias junto com as comunidades indígenas uma maneira de se trabalhar promoção e prevenção do uso abusivo de bebidas alcoólicas. E tem sim sensibilizado a comunidade e com isso diminuiu o uso da bebida. Existem pessoas em tratamento e os mesmos são os multiplicadores.
Hoje já se consegue perceber a preocupação dos mais novos em não abusar de bebidas ou mesmo não começar com o primeiro gole.


Andrea Maria Luciana: Acadêmica de Enfermagem pela Unemat
Colaboradora e responsável pelas ações da Saúde Mental do Povo Paresi
Associação Halitinã / Dsei / Cuiabá / FUNASA

O olhar do Governo sobre os pequenos produtores rurais






Nunca na história político-administrativa de Mato Grosso, o Governo Estadual investiu tanto no pequeno produtor rural. As políticas públicas do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Rio Paraguai, voltada para a Agricultura Familiar, é um exemplo para todos os que acreditam na força do trabalho e na sabedoria do homem do campo.

Moisés Bispo dos Santos

“O Governo de Mato Grosso está comprometido com a Agricultura Familiar e os pequenos produtores são nossos parceiros de um novo tempo, onde as políticas públicas do governador Blairo Maggi, voltadas para o setor, é de qualidade e de muita responsabilidade. Por isso, para nós é sempre um grande prazer visitar cada assentamento, cada agrovila, cada pedacinho de chão deste Mato Grosso, para que possamos conhecer a realidade em toda a sua totalidade”, frisou o superintende do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Rio Paraguai, engeg. agrônomo José Benedito Cândido de Souza (Dito), ao discorrer sobre a atuação do MT Regional, nas inúmeras propriedades rurais espalhadas pela região. Ciente de que o a Agricultura Familiar é o ponto de referência para a auto sustentabilidade de milhares de pequenos produtores, e que os mesmos necessitam do apoio incondicional do Governo. “O pequeno produtor que está inserido na Agricultura Familiar, necessita de apoio técnico, estradas, sementes, maquinário, da preparação do solo, de linhas de crédito, enfim, a nossa missão é ser um instrumento de auxilio, facilitando e articulando e contribuindo de todas as formas para que a Agricultura cresça e apareça interligando o fator econômico, social e ambiental de forma que o homem possa se fixar no campo, evitando o êxodo rural, proporcionando qualidade de vida, dignidade, renda e promoção social”, enfatizou Dito.

Cidinho: um operário do Governo a serviço do Mato Grosso


Dinâmico, articulado, carismático, habilidoso e profundo conhecedor da realidade mato-grossense em todos os níveis, o Secretário Extraordinário de Assuntos Estratégicos, dá uma demonstração inequívoca que é possível transformar o Estado de Mato Grosso através de políticas públicas sérias e de interesse social.

Moises Bispo dos Santos


José Aparecido dos Santos (Cidinho), 40 anos, é casado, e pai de duas filhas. Natural de Janiópolis, Estado do Paraná, se radicou em Mato Grosso, na cidade de Nova Marilândia, há 31 anos, onde foi prefeito na gestão 1993-1996, e posteriormente reeleito por dois mandatos consecutivos (2000-2004 e 2005-2008). Assumiu a presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), há três anos, e também foi reconduzido ao cargo, ficando à frente da entidade até janeiro deste ano. Homem de confiança do governador Blairo Maggi, Cidinho enfatiza que o serviço público é um sacerdócio e que sente-se realizado em servir o Estado de Mato Grosso.“A política-administrativa é árdua, exige sacrifícios, renúncias, mas é gratificante quando observamos que tudo o que fazemos em prol da população atinge os objetivos necessários. Aprendi desde cedo, que a seriedade no trabalho é que dignifica o ser humano e faz com que sejamos respeitados. A nossa missão enquanto servidor do Governo de Mato Grosso, é trabalhar no limite, com qualidade e responsabilidade, para que possamos devolver a confiança que o governador Blairo Maggi depositou em nossa pessoa e principalmente dar uma satisfação aos mato-grossenses que acreditam na força do trabalho”, frisou o Secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos (SEPE), José Aparecido dos Santos (Cidinho), ao discorrer sobre a atuação da pasta nos destinos do Mato Grosso. Segundo Cidinho, a sua missão é desenvolver as Cadeias Produtivas do Estado e buscar minimizar as desigualdades regionais. “Ao ser convidado para assumir essa importante pasta do Governo, que já foi ocupada por uma das maiores figuras político-administrativa da história de Mato Grosso, o saudoso Cloves Vetoratto, recebi a incumbência do governador Blairo Maggi de trabalhar com qualidade e responsabilidade na clara intenção de diminuir as desigualdades nos 141 municipios mato-grossenses, através de políticas públicas que proporcionem o incentivo a Agricultura Familiar, o fortalecimento das Cadeias Produtivas, a atração de empresas âncoras e o grande desafio de traçar metas para um novo modelo de assistência técnica e desenvolvimento rural. Com criatividade, estamos fazendo cada vez mais e melhor. As demandas crescem dia após dia no Mato Grosso, e é preciso ficar atento para atender os municípios de Norte a Sul e de Leste a Oeste do Estado. Nem sempre o Governo possui recursos suficientes para atender a todos, mas torna-se necessário que aperfeiçoemos os nossos trabalhos, promovendo uma gestão inteligente, sólida e produtiva, e aos poucos ir moldando essas demandas e adequando-as de acordo com os rumos traçados pelo governador Blairo Maggi, que é um homem público voltado para as verdadeiras transformações sociais, e tem provado na prática, que é possível transformar, quando se tem compromisso sério com o desenvolvimento de um Estado com as dimensões de Mato Grosso”, ressaltou Cidinho. Hábil articulador político-administrativo, Cidinho também está a frente do MT-Regional, junto aos 15 Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento. O Programa tem como objetivo integrar as ações do Governo em parceria com os Municípios, indo ao encontros das demandas levantadas pelos Consórcios.”Essas iniciativas envolvem desde assistência técnica, gerencial, qualificação, qualificação da mão-de-obra até linhas de financiamentos, organização da produção, apoio à comercialização e fomento à infra-estrutura e desenvolvimento regionalizado em todo o Estado. Outra frente do MT-Regional é o trabalho das Patrulhas Rodoviárias. No ano passado, recuperamos mais de 12 mil quilômetros de asfalto em todo o Estado. Em parceria com a Sinfra e as Prefeituras, o objetivo do Governo é dar garantias a trafegabilidade nas rodovias, principalmente em períodos chuvosos e promover o desenvolvimento das regiões mais distantes”, concluiu Cidinho.

Em busca da tecnologia do leite


Idealizada pelo prefeito Júlio César Ladeia a Missão Tangaraense em Busca de Tecnologia para o Melhoramento da Bacia Leiteira percorreu as cidades de Coronel Pachego, Guaxupé e Frutal, no Estado de Minas Gerais. O grupo de produtores rurais e empresários do ramo de laticínio de Tangará da Serra contou com a coordenação do secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Weliton Duarte.
Em Minas eles conheceram a unidade da Embrapa Gado de Leite, mantida pelo Ministério da Agricultura. Tiveram contato, por exemplo, com o sistema de criação de bezerros em abrigos individuais chamou a atenção dos produtores, que se baseia na utilização de abrigos onde os bezerros são forçados a substituir o leite pela ração (suplemento alimentar). Em média deixam de mamar por volta de 70 dias, o que significa redução do custo de produção da novilha e mais renda de leite.
Outro projeto já testado com sucesso é o sistema silvipastoril – resultado de uma pesquisa que durou 12 anos. Pelo sistema o pasto (braquiária) é produzido em meio a árvores (eucalipto, acácia ou coco). O sistema provou que as árvores não atrapalham o crescimento do pasto desde que o sombreamento não seja superior a 30%. Seguida a regra, o produtor agrega valor pela produção de madeira ou frutos.
O sistema de lotação rotacionada, que divide a área em 25 piquetes com permanência de 1 dia em cada e período de descanso do pasto de 24 dias, aumentando a taxa de lotação de duas cabeças por hectare para 10 cabeças. O estudo também demonstrou que a produção também melhora com a utilização de suplementação alimentar com concentrados. Os produtores também conheceram uma pesquisa que avalia o controle do carrapato através da utilização de uréia na pastagem.
A comitiva de produtores também conheceu em Guaxupé a Fazenda Bela Vista. Reconhecida nacionalmente por ser o mais avançado centro de produção de leite do tipo A do País, a Fazenda é exemplo de gestão de negócios, gestão de pessoas, responsabilidade ambiental e responsabilidade social. Na fazenda os tangaraenses foram apresentados aos sistemas de alimentação, confinamento, ordenha, laboratório de transferência de embriões e fertilização, compostagem e projetos ambientais. Com 5 mil animais criados em confinamento e 3 mil em lactação a fazenda chega a produzir 80 mil litros de leite por dia. A produção é verticalizada e na própria fazenda é produzida a alimentação dos animais, as vacas são ordenhadas mecanicamente, sem contato manual e o leite segue por leiteduto até o laticínio onde é industrializado e embalado para o comércio.
Outro exemplo da Fazenda Bela Vista é o sistema de tratamento de água que permite o reaproveitamento de 80% da água consumida diariamente na limpeza dos pisos dos galpões. Após passar por tanques de decantação os resíduos sólidos vão para a compostagem orgânica e a parte líquida é reutilizada para nova lavagem e o excedente, recebe tratamento anaeróbico e é empregado na ferti-irrigação. Mais uma medida ecologicamente correta é a produção própria das embalagens dos produtos. O material utilizado na confecção é 100% reciclável, e parte é reciclada na própria empresa.


Câmara Municipal esteve representada na Missão


O vereador Haroldo Lima elogiou a iniciativa do prefeito Júlio César Ladeia e do secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Weliton Duarte de trazer os produtores de leite de Tangará da Serra para conhecerem projetos de sucesso no Estado de Minas Gerais. O parlamentar representou a Câmara Municipal na comitiva.
“O que ficou claro para nós é que o ponto alto é o melhoramento genético, mas que antes o produtor tem que fazer investimentos na qualidade do alimento do gado. O leite entra pela boca e essa foi uma lição muito grande, porque melhoramento genético sem alimento de qualidade é desperdício. Nós vimos as experiências e todas mostram que a preocupação com a alimentação é essencial”, afirmou.
O vereador elogiou a iniciativa do prefeito Júlio César em buscar o desenvolvimento da bacia leiteira de Tangará da Serra. Para ele, vivenciar com os próprios olhos os erros e acertos realizados pelos produtores mineiros e saber que hoje eles alcançaram sucesso, torna mais didático o aprendizado aos tangaraenses e poupa recursos que poderiam ser investidos em projetos que já provaram serem ineficazes. Haroldo também ressaltou a seleção realizada pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“Os locais visitados foram selecionados a dedo. Todas as visitas seguiram um roteiro que mostrou aquilo que deve ser feito, aquilo que não deve ser feito, mostrou na teoria e depois na prática. Foi uma missão muito proveitosa e acredito que terá resultados significativos para os produtores que vieram e para os que não vieram, porque receberão estas informações através dos multiplicadores de opinião”, concluiu Lima.


Uma fazenda exemplo!


Numa área de apenas 35 hectares o produtor Fabiano Rodrigues Lopes produz com 46 animais em lactação uma média de 874 litros de leite por dia. O sucesso é alcançado com a utilização prática de informações que já foram conhecidas pela missão tangaraense na visita a unidade de pesquisa da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco, na última quarta-feira.
O sistema utilizado na Fazenda Mato Preto é o de piquete de lotação rotacionada. São 31 piquetes com permanência de 24 horas e descanso de 30 dias para cada piquete. Além da alta qualidade do pasto, o gado recebe complemento alimentar (ração). E a reprodução é feita através de inseminação e transferência de embriões.
“Tudo isso numa propriedade que se assemelha muito as condições das propriedades da maioria dos produtores de leite de Tangará da Serra. Então é uma experiência proveitosa porque a gente vê na prático aquilo que a gente já tinha conhecido na Embrapa, mas na forma de pesquisa, e aqui está demonstrado que está dando certo e gerando lucro e renda”, afirmou o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Weliton Duarte.
O melhoramento genético é realizado através do cruzamento das raças Gir e Holandês. O resultado é um animal meio sangue de alta produtividade e adaptado ao calor. “Nós hoje participamos de 5 a 6 exposições por ano, temos uma produtividade leiteira muito forte e tudo isso num sistema que pode ser repetido lá em Mato Grosso”, afirma o proprietário Fabiano Lopes.


Ladeia diz que experiências serão aproveitadas em Tangará da Serra


Para o prefeito Júlio César Ladeia, idealizador da missão a Minas Gerais, a visita demonstrou aos produtores o que é possível de se fazer com planejamento e conhecimento. Ele ressaltou a experiência com a inseminação artificial e transferência de embriões. Outro ponto destacado é o investimento na qualidade de vida do gado leiteiro, além do cuidado com a nutrição dos animais para aumentar a produção de leite.
Ao avaliar positivamente o resultado da visita Júlio César anunciou que a Prefeitura irá investir na aquisição de touros para o melhoramento genético da bacia leiteira de Tangará da Serra. Além disso, a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento irá reunir os produtores de leite para apresentar os sistemas já utilizados com sucesso pelos produtores mineiros. As reuniões devem começar em fevereiro de 2010.
“Vamos reunir os produtores por setor, apresentar as informações e os produtores que participaram da Missão a Minas estarão presentes e ajudarão a convencer nossos produtores de que, se quisermos aumentar a produtividade, melhorar a qualidade e o rendimento, as mudanças são necessárias e o caminho é este”, afirmou Ladeia.
A maior parte das mudanças não está relacionada diretamente a investimento de recursos, mas principalmente a alterações de hábitos ou implantação de novos sistemas. O desmame dos bezerros em até 60 dias, a implantação de sistema de piquetes de lotação rotacionada são exemplos disso. Outras mudanças requerem investimentos como a associação de pasto e complemento alimentar, e o melhoramento genético.
“A Prefeitura irá disponibilizar técnicos para o acompanhamento dos produtores e eles terão uma Programação Mínima de Compromisso a cumprir. Assim esperamos o melhoramento da pastagem, melhoramento do manejo, e na parte mais cara do investimento que é o melhoramento genético o Município irá entrar com a aquisição que faremos de touros para a produção de um rebanho meio sangue que seja produtivo e resistente ao nosso clima”, concluiu Júlio César.


Assessoria de Comunicação Prefeitura de Tangará da Serra
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Marcos Figueiro

PROJETO MAIS LEITE: Unidade Demonstrativa de Produção Leiteira.


M. Sc. Rodrigo Marques dos Santos.
Médico Veterinário, Mestre em Reprodução Animal.
Sec. Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – P. M. Tangará da Serra-MT



A produção leiteira é uma das principais atividades exercidas na pequena propriedade rural, sendo fonte de subsistência para muitas famílias rurais. No município de Tangará da Serra esta atividade envolve mais de 100 propriedades rurais, e a maioria destas possuem uma baixa produtividade devido à falta de assistência técnica e o não acesso a novas tecnologias empregadas na bovinocultura de leite. O projeto Mais Leite tem como objetivo implantar uma unidade de produção de leite que servirá de modelo para o produtor de leite, sendo utilizado para fazer demonstrações de tecnologias que poderão ser utilizadas nas propriedades leiteiras do nosso município, além serem utilizadas para o aprendizado prático dos produtores rurais, dos alunos dos cursos de ciências agrárias e para a produção de pesquisas científicas na área de bovinocultura leiteira. Esta unidade servirá de modelo e incentivo para o desenvolvimento da pecuária leiteira no Município de Tangará da Serra. Com recursos repassados pela Câmara Municipal de Vereadores, o Projeto Mais Leite está sendo desenvolvido desde o final do ano de 2008 na Unidade Experimental da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, numa área de 60,31 ha, localizada junto a Escola Municipal Ulisses Guimarães e está sob responsabilidade do Médico Veterinário Rodrigo Marques dos Santos. O projeto conta com uma estrutura de um barracão equipado com ordenhadeira mecânica, transferidor de leite, tanque resfriador de leite com capacidade para 500 litros, um pasteurizador com capacidade para 180 litros de leite/hora, equipamentos estes que garantem a produção de um leite de excelente qualidade. Também foram adquiridos dez novilhas da Raça Girolando, um botijão de nitrogênio líquido, equipamentos para Inseminação Artificial, uma ensiladeira para produção de silagem, uma carreta agrícola e um sulcador para o plantio de capineiras. A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento tendo como base que uma das principais ferramentas para o desenvolvimento da pecuária leiteira é o acompanhamento técnico específico e voltado para a realidade de cada propriedade rural está desenvolvendo este projeto criando uma estrutura de produção leiteira que servirá como referência para o produtor, fazendo com que o acesso às tecnologias seja facilitado e principalmente possa ser utilizado nas propriedades. Outro aspecto importante é avaliação econômica da atividade, que permite identificar os pontos positivos e os pontos negativos, os quais devem ser corrigidos. Com estas ferramentas mais a capacitação do produtor consegue-se obter uma maior produtividade sem o aumento dos custos de produção. Para o aumento da produção leiteira é necessário que os três principais pilares da produção sejam observados, que são a genética, sanidade e a nutrição. Animais com uma boa genética, respondem com uma maior produtividade devido a sua maior aptidão, no caso para a produção de leite. Para a expressão máxima da genética de uma vaca leiteira é necessário que esse animal goze de uma boa saúde, sendo primordial o controle sanitário dos animais. Além do aspecto sanitário, a alimentação dos animais deve ser de qualidade e em quantidade suficiente para manter uma boa produção. Uma ferramenta de grande relevância para obtenção de bons resultados nas atividades pecuárias, principalmente a leiteira, é o registro dos dados, como o registro de custos e receitas obtidas com a produção de leite, média de produção de cada animal, intervalo entre partos, número de bezerros nascidos, custos com medicamentos e mão de obra, entre outros. O registro destes dados serve como ferramentas para a fácil avaliação da rentabilidade da atividade e também permite a identificação dos pontos que necessitam ser corrigidos na propriedade. A capacitação profissional é outro ponto importante para o desenvolvimento da atividade leiteira, pois o real conhecimento da atividade permite que o produtor tenha noção de como conduzir a atividade com maior segurança. Através do conhecimento técnico o produtor consegue identificar mais facilmente os problemas da sua propriedade, além de facilitar as tomadas de decisão, diminuindo os riscos de insucesso na gerência da atividade. A estratégia de ação do Projeto Mais leite é demonstrar através de visitas técnicas, dia de campo, palestras e demonstrações técnicas o uso das diversas tecnologias desenvolvidas pelo projeto e desta forma capacitar e incentivar todos os envolvidos na cadeia produtiva do leite, fazendo com que novas técnicas de produção sejam empregadas nas propriedades leiteiras e consequentemente ocorra um aumento da produção e da qualidade do leite produzido no Município. Tangará da Serra é um município com grande aptidão para a atividade leiteira, possuindo uma geografia privilegiada, grande número de propriedades rurais, presença de indústrias beneficiadoras de leite e próxima dos mercados consumidores. Para o desenvolvimento da atividade leiteira, o Município através do Projeto Mais Leite dá um importante passo para criação de uma política de desenvolvimento para o setor, através de um modelo produtivo adequado, voltado para a produção sustentável, principal objetivo do projeto. A implantação desta unidade demonstrativa para a produção de leite no Município de Tangará da Serra irá promover uma melhor estruturação da pecuária leiteira, tornando-a mais competitiva e rentável gerando renda e desenvolvimento para toda a população do Município de Tangará da Serra.

terça-feira

2 Edição da Revista Vejaki


segunda-feira

Celebridades Política recebem com carinho, pelas mãos da Jornalista Maria José Prego a Revista Vejaki Rural, entre os quais Prefeito Julio Cesar.
















sexta-feira

Em Macapá - AP Lideranças discutem sobre apoio de Marina Silva

VERDES DISCUTEM HOJE CANDIDATURA DE MARINA PARA PRESIDENTE.


Acontece nesta sexta, as 18h, na sede do Partido Verde, na rua Sao Jose esquina com Pedro Americo, no Laguinho, a reuniao convocada pela secretaria de formacao do PV, objetivando promover o debate sobre OS DESDOBRAMENTOS POLITICAS NA AMAZONIA a partir da Candidatura da senadora Marina Silva pelo partido Verde, a presidente. A sede do PV fica na Rua Sao Jose esquina com Pedro Americo, no Laguinho!!! Hoje a partir das 18h.


Almeida Junior

Secretaria Executiva
PROJETO AME VIVER Instituto Amigos em Ação
Tels. (96) 3241-2792 / 9131-3902End.
Rua Parque do Araxa, 04, Orla do Santa Ines
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quarta-feira

Indiginas da Associação Halitinã e Vereador Genilson Kezomae em Reunião com Representante do Secretario Nacional de Saúde.
















terça-feira

Reforma do Código Penal preocupa promotores de Justiça pelo risco de esvaziar Lei Maria da Penha

Criada em 2006 com o objetivo de endurecer a punição para crimes de violência doméstica, a Lei Maria da Penha corre o risco de ser esvaziada se a proposta de reforma do Código de Processo Penal (CPP), em discussão no Senado, for aprovada como está.
O projeto de lei, que por um lado tenta agilizar a tramitação de ações na Justiça, por outro deixa de enquadrar a violência doméstica em crime grave, permitindo que o agressor cumpra penas pecuniárias, como a distribuição de cestas básicas ou multas.
" É um retrocesso imenso, é voltar a aceitar a impunidade "
A questão mobilizou promotores do Ministério Público em 15 estados. A promotora do Juizado de Combate à Violência Doméstica contra a Mulher de Fortaleza, Fernanda Marinho, entregou pessoalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta em nome do grupo, alertando sobre as ameaças à lei. Para ela, a principal conquista da Lei Maria da Penha foi estabelecer, no seu artigo 41, que a violência doméstica, mesmo para penas menores de dois anos, não pode ser considerada crime de menor potencial ofensivo.
O ponto de discórdia é a Lei 9.099/95, que instituiu os juizados especiais criminais e cíveis, favorece a conciliação e não admite a prisão em flagrante ou preventiva. O texto do projeto de lei que tramita agora no Senado (156/09), elaborado por uma comissão de juristas, integra toda essa lei ao código. Dessa forma, é revogado o artigo 41 da Lei Maria da Penha, que exclui da incidência da Lei 9.099/95 os crimes de violência contra as mulheres.
- É um retrocesso imenso, é voltar a aceitar a impunidade - afirmou a promotora.
" Vou manter no relatório a eficácia e a força da Lei Maria da Penha "
O relator da comissão que analisa o CPP, o senador Renato Casagrande (PSB-ES), porém, promete que as propostas do grupo serão acolhidas no seu parecer que será apresentado até o fim deste mês.
- Vou manter no meu relatório a eficácia e a força da Lei Maria da Penha. Vou colocar a Lei Maria da Penha como exceção e ela ficará com toda a força que tem hoje - prometeu o senador.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que já apresentou um relatório na comissão sobre as implicações das mudanças na Lei Maria da Penha, afirmou que não há possibilidade de o código ser aprovado sem as proteções às mulheres.
- Na nova proposta, que ainda não está aprovada, essa questão foi superada. O Senado não iria cometer um retrocesso dessa envergadura. Da maneira como está, seria a destruição total da Lei Maria da Penha - apontou a senadora. Novo código dá prioridade à conciliação em ações de violência doméstica
Apesar das propostas na comissão, o texto atual ainda preocupa. A deputada estadual Inês Pandeló (PT-RJ), presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Alerj, critica o uso da conciliação em ações de violência doméstica, previsto no novo CPP.
" A conciliação não é possível numa relação de submissão "
- Isso poderia gerar novas agressões, porque o homem saberia que dependeria da mulher aceitar ou não o acordo, e não do juiz. A conciliação não é possível numa relação de submissão. Seria uma derrota da lei, da conquista das mulheres e aumentaria a violência doméstica - ressaltou a deputada.
Outro problema apontado é que com a nova legislação a mulher pode desistir da ação depois de iniciado o processo. Para a superintendente do Centro Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) do Rio, Cecília Soares, este precedente torna-se grave no caso da violência doméstica:
- O agressor está muito mais próximo, ele muitas vezes é o pai dos filhos. O emocional faz com que ela não tenha firmeza em encarar a questão como crime. Se a Justiça diz que ela pode desistir, vai ser mais um estímulo - estimou a superintende, acrescentando que a reforma prevê que os crimes deste tipo passaram a tramitar em juizados criminais e não nas varas especializadas.
A promotora Fernanda Marinho afirma que outro retrocesso presente no texto é que crimes de menor repercussão social podem ter a aplicação de penas suspensas por um juiz.
- O que é menor para um, não é menor para outro. A violência contra a mulher é de fato de menor repercussão social. Está no âmbito da família. Então, os juízes é que vão decidir quando há punição. É uma brecha enorme - disse a promotora, ressaltando que em alguns casos a mulher vai precisar de um advogado para registrar a denúncia, em vez de relatar a violência na delegacia, como acontece hoje.
" Com a Lei Maria da Penha, as mulheres começaram a saber mais sobre seus direitos "
O novo código excluiu ainda as medidas protetivas que dão garantias às mulheres após a realização da denúncia, como saída do agressor de casa e a proteção dos filhos. Para a superintendente do Cedim, estas alterações provocariam redução do número de denúncias:
- Com a Lei Maria da Penha, as mulheres começaram a saber mais sobre seus direitos e medidas que as protegiam. Quando a Lei 9.099 era aplicada, havia mulheres assassinadas tendo feito nove registros na delegacia. A violência doméstica já é subnotificada, a volta desta situação só aumentaria.
O último levantamento da Lei Maria da Penha revelou que de setembro de 2006 ao fim de 2008, houve julgamento em 75.829 processos relativos à violência doméstica. Os dados foram compilados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e referem-se a varas especializadas de 15 estados.
Reportagem de Thais Lobo em O Globo Online, publicada em 16/10/2009 às 19h40m
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/10/16/reforma-do-codigo-penal-preocupa-promotores-de-justica-pelo-risco-de-esvaziar-lei-maria-da-penha-768082122.asp

Celebridades Matogrossenses com Revista vejaki nas mãos, Visita ocorrida dia 23/10/09. Tangará da Serra - MT
















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~Biocombustíveis e as plantas oleaginosas



Eng. Agrônomo, Mestre em Agronomia Astor Henrique Nied astornied@unemat.br
Professor do Curso de Agronomia da UNEMAT de Tangará da Serra

Os biocombustíveis constituem uma realidade na matriz energética brasileira. O álcool combustível é o exemplo consolidado num mercado que exige, entre outras características, grandes quantidades de produção, regularidade, qualidade no produto comercializado e preços compatíveis com os derivados do petróleo. Ao passo que o biodiesel enfrenta uma série de desafios para se afirmar como um substituto do diesel mineral.

O Brasil investiu muitos recursos e tempo para concretizar o álcool na matriz energética. Para o biodiesel deverá um processo semelhante. Contudo, apesar das inúmeras matérias primas passíveis de serem utilizadas, existem particularidades que justificam elevados investimentos no setor e que demandam respostas no médio prazo, especialmente para o Mato Grosso.

Dentre os benefícios ambientais, econômicos e sociais, deve-se destacar a integração que a cadeia produtiva do biodiesel proporcionará com a da produção de carnes, de produtos lácteos, de óleos para o consumo humano, entre outros. Caso o óleo produzido tenha a qualidade pode ser comercializado para o consumo humano, do contrário, poderá ser destinado ao biodiesel. A mesma lógica aplica-se aos subprodutos, como é caso da torta ou farelo, que pode ser destinado tanto para a alimentação animal como para a adubação de plantas e produção de lenha ecológica.

A tecnologia de produção do biodiesel na área industrial já é bastante conhecida e apresenta menor impacto no custo final do biocombustível. Porém, o custo da matéria prima representa a maior parte do custo final para o consumidor, muitas vezes inviabilizando sua utilização. Nesse aspecto, apesar de pesquisarem o biodiesel de segunda e terceira geração, a tecnologia de cultivo das plantas oleaginosas e a espécie eleita constituem-se pontos chaves para o sucesso do programa brasileiro.

Os investimentos na pesquisa na área da produção da matéria prima são indispensáveis e decisivos, tanto na qualificação dos pesquisadores e técnicos como para a tecnologia de produção das culturas. Especialmente para o Estado de Mato Grosso que tem condições ímpares nesta área. O perfil dos produtores, dos agricultores, dos técnicos e dos pesquisadores são ingredientes fundamentais para o êxito das ações.


Dentre as culturas com potencial para o biodiesel tem-se as anuais e as perenes. Dentre as culturas anuais destacam-se a soja, o girassol, o algodão, o amendoim e a mamona, espécies muito pesquisadas. Nesta categoria, a pesquisa deve estudar o potencial de espécies novas, a exemplo da canola que pode ser cultivada em altitudes de 600 m, utiliza o mesmo parque de máquinas da soja, implantada na safrinha, sua família é distinta das tradicionais e seu óleo e subprodutos apresentam alto valor comercial. A canola apresenta genótipos que produziram mais de 2 toneladas por hectare em Goiás, Paraíba e Mato Grosso do Sul, resultados publicados por pesquisadores da EMBRAPA Trigo, destacando-se Ph. D. Gilberto Omar Tomm.

As espécies perenes possuem um potencial maior de produção de óleo por unidade de área e tempo, ultrapassando de 4 toneladas de óleo por hectare ano, além disso, são menos suceptíveis às disponibilidades hídricas. No entanto, a pesquisa tem uma tarefa de desenvolver tecnologias voltadas a seu cultivo e identificar genótipos, dentro de cada espécie, que são mais produtivos. Neste grupo temos inúmeras espécies, como o pinhão manso, o dendê, o pequi, a macaúba, a andiroba e o tucuma.

 

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