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Até com satélite é difícil estudar a região devido a alta concentração de nuvens que se formam na zona de convergência intertropical do Equador. Ou seja, exceto em raras oportunidades o satélite só fotografa o branco das nuvens ou, na melhor das hipóteses, um quebra-cabeça instantâneo do mapa estuarino, que nunca se repete. Precisaria se investir muito dinheiro em um estudo completo do sistema.
Então como vencer essas barreiras naturais e financeiras para se estudar o estuário do Amazonas ? Eu quase testemunhei a solução para esse descaso crônico com a zona costeira do extremo norte do país. Em dezembro de 1998 visitei a Universidade Federal do Amapá em Macapá junto com colegas oceanógrafos de outras universidades. O objetivo da viagem, patrocinada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, era orientar o então reitor na organização de um futuro "Instituto de Pesquisas Oceanográficas do Amapá". Não me lembro se o nome era exatamente esse ou algo parecido.
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