Certo dia, ao caminhar, pelo centro da cidade, fui abordado por uma criança, que me pedia dinheiro para lanchar; Perguntei a ele: Quantos anos você tem? – respondeu-me: não sei!. Você estuda?- Não!. Qual o seu endereço? – aqui!. Olhei para um lado e para outro, vi somente lojas bonitas, pensei: Será que ele é filho de algum empresário? Ou ladrãozinho?... tentando saber mais um pouco sobre sua vida ... Ao virar para ele, não o encontrei. Falei só comigo: Há moleque, me fez de boba, deve ser mais um desses rua, e nada de filhinho de papai.
Era um dia estressante, eu estava super cansada, haviam se passado três horas do almoço, eu tinha que resolver uma série de coisas, e por sinal, teria que fazer depósitos, pagar contas, ir ao supermercado, visitar clientes, comprar presentes, afinal, estávamos próximo do natal.
Continuei o trajeto. Na esquina seguinte fui abordada por uma senhora, que me fazia o mesmo pedido: olhei para ela, e perguntei?. E por incrível que pareça Ela respondeu a mesma coisa que o garoto. Imaginei logo... dever ser é mãe daquele garoto, e estão programados para falar a mesma coisa. Sem olhar para o lado, ela pode sumir. Nesse dia de tantos compromissos, por estar mal humorada, talvez em decorrência do cansaço e da fome, eu iria, ajudá-la só para me ver livre da situação, o mais rápido possível. Baixei a cabeça, para tiraro dinheiro; mas ela, num piscar de olhos, também havia sumido. Fiquei desconcertada, pois eu estava na porta do banco, e tinham muitas pessoas me olhando, todos com cara de espanto, e pareciam estar nervosos. Foi quado um rapaz, bonito, bem vestido, cheiroso, perguntou-me com uma voz autoritária: A senhora está procurando alguém? Respondi: Não... Fui caminhando, em direção a porta de entrada do banco, mas infelizmente, não pude entrar, estava fechada, questionei com o segurança... estava atrasada somente dois minutos. O segurança falou: madame, vá embora, e volte depois, que eu deixo a senhora entrar. Concordei, fui embora. Entrei numa loja e, ao pisar fora da loja, um velhinho que estava sentado na calçada, apenas me olhou!... Passei por ele, fazendo de conta que não tinha visto, entrei no meu carro, fechei a porta, não baixei os vidros, não comprei nenhum presente, pois as lojas já estavam fechadas, a caminho de casa; reclamava o tempo todo, espragueijava o garoto, que me fez de besta, a senhora, que atrapalhou minha entrada no banco.
Neste momento, atravessei uma preferencial, bati num carro, capotei. Acordei num hospital, estava cheia de aparelhos, meu rosto parecia imenso, minha cabeça doía muito, eunão conseguia mexer minhas pernas, os braços estavam amarrados. No momento eu só pensava na minha bolsa que estava cheia de dinheiro, era o meu salário. Em momento algum lembrei de agradecer a Deus por está viva. Somente em pedir minha recuperação rápida, pois eu queria ver minha família, meus filhos, voltar ao trabalho, e procurar minha bendita bolsa. As lágrimas escorriam no meu rosto, e eu não conseguia enxugá-las, comecei brigar com Deus, apenas em pensamento, e perguntei-lhe: Senhor, porque me abandonaste?... sou tão nova, tenho família, meu trabalho, minha casa, não consigo nem limpar meu rosto!... Foi quando, apareceu um enfermeiro vestido a caráter, pôs as mãos no meu rosto limpando minhas lágrimas, e disse: Eu nunca te abandonei!... Sempre estive contigo!... “ Perguntei em pensamento: quem será este rapaz?. Respondeu-me em voz alta: sou aquele garoto, que te atrasou, também aquela senhora que estava na porta do banco, e o segurança, que impediu sua entrada, pois dentro, estava acontecendo um assalto, o rapaz cheiroso, bem vestido era um assaltante e estava armado, eu era também aquele homem da porta da loja, mas você, não me deu atenção, se tivesse parado com ele não terias te acidentado, mas como você lembrou que eu existo, e tua família e amigos estão lá fora rezando por ti, estou aqui para dizer que te amo.
Quando acordei, estava na minha cama, com o dia já clareando. Fui até o jardim de minha casa e orei.
Autora: Maria José Prego.
Por uma questão de ordem
Por uma questão de ordem os mais espertos ou privilegiados sempre levam a melhor. A própria palavra ordem nos conduz a pensar em disciplina, hierarquia e tudo o que se possa imaginar sobre dominação.
Quando alguém, adulto ou “mais importante”, está falando crianças deve esperar sua vez de dizer suas “bobagens”.
E nessa esperar muitos inocentes perderem preciosas oportunidades de demonstrar suas novas experiências infantis em meio ao imensurável mundo civilizado dos “sabichões” adultos.
Durante os poucos momentos da presença dos meus pais em casa de volta do trabalho em que eu tentava interromper uma conversa “seria” ou leitura, também muito séria, por várias vezes ouvi deles:
- Aprenda saber a hora certa de contar ou perguntar alguma coisa; e uma questão de ordem meu filho, no momento não posso lhe dar atenção. Ou – Eu já estou em cima da hora, depois você me fala, preciso trabalhar pra dar o necessário.(sem tempo de perceber o meu desanimo).
Pra dizer a verdade, eu nunca saberia a que droga de ordem eu deveria obedecer nem a hora certa para me pronunciar. Muitas coisas acabavam esquecendo. Apenas olhavam o meu “dever de casa”.
E num desses dias em que todos se calam em frente à TV (família toda ali), numa cena de julgamento de um acusado, um advogado (de defesa ou de acusação, sei lá...) disse a bendita frase:
- Por uma questão de ordem, meritíssimo.
Não me contive e indaguei sobre a intervenção do tal cidadão.
- Meu filho, no entendimento do advogado o assunto em questão está sendo desviado e o seu cliente por isso seria prejudicado.
Agora fique quieto e não nos atrapalhe.
A cena me chamou atenção porque o juiz deu chance pro advogado falar. E logo juiz com capa preta, martelinho e tudo! Foi quando tive a brilhante idéia de introduzir minhas colocações com a “questão de ordem”, o que só serviu para gozarem de mim.
Por acaso, ouvi conversa de minha mãe com minha irmã. Entrei de súbito para lhe mostrar um lindo desenho feito por mim. Nem perceberam minha chegada de tão concentradas em cima de tantos livros era uma pesquisa escolar.
- Por uma questão de ordem, mãe...
Ela pegou o papel da minha mão, deu uma olhadinha...
- Está lindo, foi você quem fez?
Já está na hora de você dormir, fofura da mamãe. Vá para sua cama. E por questão de ordem, dei-lhe um beijo de boa noite e fui dormir.
Dorinha Prego
Macapá - AP.
quinta-feira
“Quando assumi não existia banda especificamente. Não tinham membros. Assumi em janeiro e em 13 de maio já pediram para nos apresentar. Acompanhei o desenvolvimento dos alunos que participavam de oficinas no Centro Cultural. Foi um grande desafio, comecei a ensinar por canções mais simples. A partir de então com 15 alunos a banda se apresentou com 15 alunos no aniversário da cidade. Foi a partir daí que a banda não parou mais”
FERNANDA GABRIELE
“A única menina a fazer parte da Banda Municipal”.
“Ela começou a fazer aulas na igreja. Com vontade de se aprimorar ela começou a fazer aulas no Centro Cultural, com isso a convidei para fazer parte da banda”. Falou o maestro da Banda Municipal Rogério Martins.
“A banda é composta por jovens em sua maioria”.
Fernanda Gabriele, 13 anos, Natural de Macapá-AP, está morandoapenas dois um ano em Tangará da Serra. Estuda música, em apenas, e já toca na Banda Municipal. A mesma encontrou na musica a forma de esquecer os problemas. O tempo que esta em Tangará da Serra faz aula de musica na Igreja Assembléia de Deus, no Centro Cultural, toca na Orquestra e na Banda dos Adolescentes. Aos sábados tem ensaio da Banda dos adolescentes, aula de musica para aprimoramento com maestro Rogério Martins no Centro Cultural do Municipio. Aos domingos esta impreterivelmente as 07:00 da manhã impreterivelmente na Igreja, para ensaios da orquestra, depois fica na escola dominical, quando termina participa da reunião dos adolescentes, e vai para casa as 11:00, almoça, descansa um pouco, e retorna ao Bosque para o culto, o qual não gosta de perder, a noite volta para Igreja porque tem compromisso em tocar com os adolescentes e com Orquestra.
A menina Fernanda, tem uma vida corrida, com tantos a fazeres, que também estuda no horário da tarde, sendo aluna da Escola Estadual 29 de Janeiro, assim mesmo encontra tempo para ajudar sua mãe a jornalista Maria José Prego, e seu afazer doméstico.
Fernanda e querida por todos na Igreja e na Banda, nunca esta com mal humorada, é meiga e cativante., afirmam seus colegas e seus maestros.
Materia feita por: Diego Soares/Tangará da Serra-MT Reporte do O Jornal
Casados, moradores de Nova Olimpia – MT , através deste casamento constituiram dois filhos, que hoje estão com 18 anos e 21 anos.
Perguntas e respostas:
Jornal Vejaki: Quantos anos vocês moram na região? Carlão:durante 27 anos. Jornal Vejaki: A quanto tempo você e a Maura trabalham junto? Carlão:Desde que casamos, sempre estamos juntos, quando preciso me ausentar, Ela toma conta dos negócios, ate mesmo nas entregas. Maura e minha esposa e meu braço direito nos negócios, e uma mulher de fibra. Jornal Vejaki: Qual foi a primeira atividade de vocês? Carlão: Começamos com a pecuária e a casa de carne. Jornal Vejaki: Sabemos que vocês são os únicos na região que trabalham com hidroponia. Hä quanto tempo vocês vem desenvolvendo este trabalho? Carlão:Estamos neste ramo mais de dois anos, esta dando certo, que não pretendemos parar. Jornal Vejaki: Qual a pior época para esse tipo de trabalho? Carlão:Não tem época e nem tempo ruim, sempre estamos produzindo. Jornal Vejaki: Qual o tipo de cultivo que vocês produzem por hidroponia? Carlão:Alface... Em três qualidades ( Vanda, Mimosa e Lucibral) Jornal Vejaki: Além do cultivo da alface, vocês trabalham com mais qual produto? Carlão:Milho, mandioca e maracujá do grande. Jornal Vejaki: Quantas pessoas trabalham com você? Carlão: Além da minha esposa, meus filhos, tenho mais três funcionários, no qual o Marcos nos acompanha mais de 6 anos. Jornal Vejaki: Vocês utilizam algum tipo de veneno nas alfaces? Carlão: Não... Nossa verdura e totalmente natural, os produtos que usamos são de faixa verde ( Liberado).
Informações Básicas “Marcos Funcionário antigo de Carlão, falou a nossa redação um pouco da história do surgimento da hidroponia: Tudo começou na época da guerra, quando os soldados estavam começando passar fome, por falta de alimentação, e esta foi a única solução que tiveram de imediato para suprir as nescessidades básicas de nutrientes, caso contrario morreria de fome” “As telas que revestem o espaço, servem para proteger as alfaces dos insetos e amortecer os fortes ventos.” Carlão nos contou que faz entrega em diversos pontos, como por exemplo no Big Master em Tangará da serra e Nova Olimpia, também na Barrau, e em outros lugares mais, sem falar das vendas que são efetuadas no próprio sitio. As pessoa interessadas em fazer uma visita de cortesia ou solicitar material e só ligar para os fones. (65) 3338-1136 9987-3046 Reportagem: Maria José Prego
Eu escuto constantemente meus caros amigos afirmando que sou muito exigente. Não exigente com picuinhas ou detalhes descuidados. Mas exigente para mulheres. Afirmam que busco a mulher perfeita, chegam à conclusão que ela não existe (com devida exceção à Ana Paula Arósio. Ainda assim há quem duvide de sua existência.) e logo emendam um: “Assim você vai ficar solteiro para sempre”. Dizem até que a idéia de uma mulher perfeita seria um mito.
Segundo Geraldo Oliveira (um de meus caros amigos) a lenda da mulher perfeita teria sido criada em 1823, na cidade de Mangalovik, capital da ilha de Toshivitsu. Seu criador foi o escritor Sérgio Pantalecowski, famoso por suas bebedeiras e delírios de grandeza. Até hoje, segundo ele, é comemorado em Mangalovik o "Dia da Mulher Perfeita" (1º de abril), onde há desfiles de carros alegóricos, muita cerveja e vodka. Desde 1823, quando foi criado o feriado, acumula-se o prêmio de 60 milhões de ginhos (R$ 37) para quem encontrar a mulher perfeita. Ninguém nunca conseguiu realizar tal feito.
Desculpem-me, caros amigos, mas estão redondamente enganados. A mulher perfeita existe.
Ela está lá, uma mulher comum, com todos seus defeitos e manias, quando de repente ela solta aquela risada gostosa, meiga, sincera, até meio tímida, por causa de uma bobagenzinha; então você percebe: a perfeição. Durante aquele sublime instante ela é perfeita. Cada movimento, cada nuance é a mais pura magia. Aquele olhar perdido para o chão, o jeitinho em que ela arruma o cabelo, a forma em que a luz bate em sua face. A derradeira prova da existência divina! E logo no instante seguinte ela se vai. Mas por um breve momento ela era perfeita. Assim é a perfeição.
Há mulheres que são perfeitas em pequenos momentos. Há outras que foram perfeitas para aquele momento da sua vida, mas não são mais perfeitas para o momento que você está passando. Mas há aquelas (e são essas que todos nós procuramos) que são perfeitas em sua vida, apesar de muitos momentos imperfeitos. A perfeição é o momento e não a falta de defeitos. É um aspecto temporal e não qualitativo. É aquele exato ponto em que todos as imperfeições não importam, apesar delas continuarem lá. Acredito em mulheres perfeitas. Todas são, foram e serão perfeitas para alguém em algum instante. Ela pode ter aquela “gordurinha a mais” ou aquele “jeito estabanado”. Na perfeição isso é o que menos importa.
Todos já encontraram pessoas perfeitas em suas vidas. Quando seu coração bate mais depressa, quando parece que suas mãos estão sobrando e você não sabe o que fazer; esse é o momento em que você a encontra. Não acho que meu problema seja a exigência, como afirmam meus caros amigos, talvez seja apenas um problema de atitude. Como me comportar diante de uma criatura tão perfeita? Balbucio bobagens, falo do tempo e da vida, quando o que mais queria era estar em seus braços. Não é exigência. É valorização.
Assim é a perfeição que busco, uma perfeição humana, branda, plausível, que me permita também ser perfeito para alguém.
Não há vida sem história, não existe história, sem vida. Busquei o carinho no mundo, que nunca tive. Busquei o amor, que o mundo nunca me deu. Busquei consolo, e só encontrei nos braços de Deus. Pedi compreensão, mas ninguém me compreendeu. Pedi atenção, e ninguém me ouviu. Pedi amor, não houve alguém que me desse. Pedi felicidade, mas o mundo me entristeceu. As batidas que haviam restado em meu coração, se formaram em prantos de luto. O meu suspiro, havia tornou-se voz daqueles que choram. Todas as noites, as lágrimas que molhavam o meu rosto, refletiam no brilho das estrelas. Deus não me deu, nada do que pedi, e sim tudo que eu precisava. Ninguém me compreendeu. Mas Deus me deu, a divina, paciência e sabedoria, para compreender. Ninguém me deu atenção, Deus também me deu o privilégio de poder ouvir. No mundo ninguém me amou, mas Deus me deu amor para amar. Ate um pequeno grão de areia você pode encontra. E quem não conhece Jesus, Jesus é o caminho basta acreditar.
Por uma questão de ordem os mais espertos ou privilegiados sempre levam a melhor. A própria palavra ordem nos conduz a pensar em disciplina, hierarquia e tudo o que se possa imaginar sobre dominação.
Quando alguém, adulto ou “mais importante”, está falando crianças deve esperar sua vez de dizer suas “bobagens”.
E nessa esperar muitos inocentes perderem preciosas oportunidades de demonstrar suas novas experiências infantis em meio ao imensurável mundo civilizado dos “sabichões” adultos.
Durante os poucos momentos da presença dos meus pais em casa de volta do trabalho em que eu tentava interromper uma conversa “seria” ou leitura, também muito séria, por várias vezes ouvi deles:
- Aprenda saber a hora certa de contar ou perguntar alguma coisa; e uma questão de ordem meu filho, no momento não posso lhe dar atenção. Ou – Eu já estou em cima da hora, depois você me fala, preciso trabalhar pra dar o necessário.(sem tempo de perceber o meu desanimo).
Pra dizer a verdade, eu nunca saberia a que droga de ordem eu deveria obedecer nem a hora certa para me pronunciar. Muitas coisas acabavam esquecendo. Apenas olhavam o meu “dever de casa”.
E num desses dias em que todos se calam em frente à TV (família toda ali), numa cena de julgamento de um acusado, um advogado (de defesa ou de acusação, sei lá...) disse a bendita frase:
- Por uma questão de ordem, meritíssimo.
Não me contive e indaguei sobre a intervenção do tal cidadão.
- Meu filho, no entendimento do advogado o assunto em questão está sendo desviado e o seu cliente por isso seria prejudicado.
Agora fique quieto e não nos atrapalhe.
A cena me chamou atenção porque o juiz deu chance pro advogado falar. E logo juiz com capa preta, martelinho e tudo! Foi quando tive a brilhante idéia de introduzir minhas colocações com a “questão de ordem”, o que só serviu para gozarem de mim.
Por acaso, ouvi conversa de minha mãe com minha irmã. Entrei de súbito para lhe mostrar um lindo desenho feito por mim. Nem perceberam minha chegada de tão concentradas em cima de tantos livros era uma pesquisa escolar.
- Por uma questão de ordem, mãe...
Ela pegou o papel da minha mão, deu uma olhadinha...
- Está lindo, foi você quem fez?
Já está na hora de você dormir, fofura da mamãe. Vá para sua cama. E por questão de ordem, dei-lhe um beijo de boa noite e fui dormir.