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Com apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso-FAPEMAT, vinculada a SECITEC-MT, a UNEMAT vem desenvolvendo pesquisas com a cultura do pinhão manso em Tangará da Serra. Dentre os primeiros resultados, numa área experimental de 1,6 ha e em repetições de 500 m², podem ser citados que a produtividade do primeiro para o segundo ano de cultivo passou de 44 para 460 kg por hectare, respectivamente, na densidade de 2000 plantas por hectare, aumentando em dez vezes sua produção. Vale ressaltar que maturidade produtiva da cultura ocorre a partir do quarto ano de cultivo, em que a literatura cita mais de quatro toneladas. O teor de óleo nas sementes situou-se, em média, de 34,4% em relação ao seu peso seco. A produtividade da cultura, apesar de ser rústica, apresenta forte sensibilidade à adubação.

Para o desenvimento do setor é fundamental o investimento na pesquisa. Apostar no cultivo comercial de uma cultura sem antes conhecer o potencial gerado pela pela pesquisa pode sair bem mais oneroso. Existem muitas espécies promissoras nas perenes, no entanto, as respostas que pesquisa pode fornecer ocorrem num prazo maior que nas anuais, porém, os ganhos obtidos são proporcionalmente maiores.

Esse assunto é vasto e merece uma atenção especial, pois é estratégico para a inserção do Brasil no contexto mundial num mercado consumidor muito expressivo, como é o dos combustíveis. O espaço criado pela revista é fundamental para discutir o tema na profundidade que deva ser. Espera-se que hajam mais artigos publicados posteriormente que discutam este cenário.

1 comentários:

José Geraldo disse...

O aumento de produtividade de cada planta é o grande desafio a ser contornado, a exemplo do aumento da produtividade da cana-de-açucar, tenho certeza que a pesquisa em laboratório e a observação nos campos de produção, farão das plantas oleoginosas uma grande alternativa ao diesel de petróleo.
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José Geraldo

 

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