terça-feira
Os preparativos para a próxima safra de soja, em Mato Grosso, estão atrasados. Os negócios antecipados para compra de adubo seguem em ritmo lento. Fal
A colheita do milho safrinha, em Mato Grosso, está em ritmo acelerado. Só que a comercialização não. Falta espaço para armazenar os grãos.
LEILÃO DE SÊMEN RAROS GIR LEITEIRO

QUANDO DUAS COISAS SE JUNTAM PARA FORMAR UMA ,UM MILAGRE ACONTECE.
PRIMEIRO LEILÃO VIRTUAL DE SÊMEN RAROS GIR LEITEIRO.
27/08/09
AGROCANAL
20:00hs
pacotes dos seguintes touros:
Dalton Pati Cal, Radar dos Poções, C.A Everest, S.C.Uaçai Jaguar ,Caju de Brasília,Emulo dos Poções,Jaquetão dos Poções, Andaka dos poções, Jaguar 3R (VELHO),Felino 3R de Uberaba,SC Omega Faisão, SC Impala faizão,Maravilha Relógio Baile, Maravilha Expoente Faisão, Impressor de Brasília, Fabuloso de Brasília, Vale Ouro de Brasília, Meteoro de Brasília- Sexado de Fêmea, Caju de Brasília, Garimpo TE de Brasília,Herdeiro de Brasília, Embaixador de Brasília,FB Cadarço, Benfeitor da CAL, Atlântico TE da Silvânia ,Tributo de Brasília.
informações: 34 33154670
91669545
segunda-feira
Embrapa Amapá realiza colheita de feijão-caupi em Porto Grand

A cultivar de feijão-caupi BRS-Tumucumaque, recomendada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para o Amapá e mais 11 outros estados, possui grão branco, porte semiereto, floração média de 37 dias e está pronta para a colheita de 65 a 70 dias após o plantio em solo adubado. Estas características serão apresentadas na manhã desta sexta-feira, 14/8, durante o Dia de Campo "Cultivo de Feijão-Caupi no estado do Amapá", na área do produtor Pedro Silva Costa, localizada à margem da BR-210 (Perimetral Norte), município de Porto Grande (AP).
O Dia de Campo, realizado com recursos do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa), é resultado de parceria da Embrapa Amapá, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap). Esta atividade de transferência de tecnologia será composta de três estações, incluindo uma demonstração de colheita manual do feijão. A expectativa é de receber em torno de 100 pessoas, entre técnicos e produtores agrícolas de Porto Grande, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari e Ferreira Gomes.
Na primeira estação o produtor Pedro Silva Costa e um técnico do Rurap fazem a apresentação da área onde foram plantados um hectare de sementes da variedade de feijão-caupi BRS-Tumucumaque. Na segunda estação o agrônomo da Embrapa Amapá, Walter Paixão de Sousa, explica as características da cultivar, seu potencial de mercado, as vantagens, a reação as doenças e as recomendações para cultivo no estado do Amapá. Em seguida, na terceira e última estação, os técnicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e do Rurap explicam aos produtores a estratégia de utilização das sementes de feijão-caupi para a formação do Banco de Sementes visando o plantio para a próxima safra (2010).
De acordo com Walter Paixão de Sousa, a área da propriedade de Pedro Silva Costa foi preparada para o plantio com orientação técnica do Rurap/SDR, que atuou no preparo do e complementação com nutrientes necessários ao bom desenvolvimento da cultivar da Embrapa. Este procedimento foi feito em sete hectares de produtores selecionados na Perimetral Norte (Porto Grande) e São Joaquim do Pacuí (Macapá) para receberem os benefícios do Programa de Produção Integrada (PPI), coordenado pelo Governo do Estado.
Uma das metas do PPI é consolidar o Banco de Sementes, por meio da cooperação técnica entre a SDR, Rurap e Embrapa Amapá, e com isso atender a demanda dos agricultores do estado por sementes de alta qualidade genética, apoio logístico e assistência técnica. "O acompanhamento das áreas é feito pelos técnicos do Rurap, que orientam no plantio e controle de pragas e dos tratos culturais, principalmente de combate a ervas daninhas por meio de capinas", afirmou Walter Paixão. No município de Porto Grande são três unidades demonstrativas da cultivar BRS-Tumucumaque.
Além do agricultor Pedro Silva Costa, os produtores Eleaci Chagas de Oliveira Baía e Geovanni da Costa Moraes também reservaram áreas para cultivo de feijão-caupi fornecido pela Embrapa e orientação técnica do Rurap.
A BRS-Tumucumaque é mais nova cultivar de feijão-caupi registrada pela Embrapa para o Amapá. Também é recomendada para Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Mato Grosso do Sul. No Amapá, o lançamento oficial da cultivar acontecerá no próximo dia 19/8, no Campo do Cerrado da Embrapa, km 45 da BR-156, que liga Macapá a Oiapoque, no extremo norte do Amapá. A cultivar recebeu este nome em homenagem ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, a maior área de conservação de floresta tropical do mundo, com quase 4 milhões de hectares divididos nos estados do Amapá e Pará.
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Dulcivânia Freitas
sábado
--> USO DA CANA-DE-AÇÚCAR HIDROLISADA COM CAL NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS <--

Matéria escrita por D.Sc. Marco Antônio de Oliveira, Natural deAndrelândia-MG, residente em Diamantino. Formado em Zootecnia na Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras - MG. Mestre e Doutor em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa - MG. Professor da Escola Técnica Estadual de Diamantino-MT
SECITEC - Diamantino

A cana-de-açúcar é um volumoso pobre em proteína (2-3% na matéria seca) e minerais e com alto teor de fibra. No entanto, apresenta algumas vantagens, tais como: é uma cultura perene de baixo custo de implantação, que pode ser colhida a cada 12 meses; alto rendimento de massa verde, podendo alcançar até 120 toneladas por hectare; pode ser estocada no campo sem perder seu valor nutritivo, ao contrário dos outros capins; é bem apreciada pelos animais, devido ao seu sabor adocicado, com altos teores de acúcares solúveis; e sua época de corte coincide com o período de escassez de forragem. Atualmente, existem tecnologias de baixo custo para resolver as principais limitações nutricionais relacionadas ao uso da cana na alimentação de ruminantes, através da sua suplementação com proteína, carboidratos e minerais. Dentre as tecnologias disponíveis, podemos citar o uso da cana-de-açúcar hidrolisada com cal virgem ou cal hidratada micro-pulverizada. A hidrólise da cana-de-açúcar com cal tem como objetivos melhorar a digestibilidade da fibra e reduzir a fermentação alcoólica, estimulando o consumo voluntário e evitando-se desperdícios no cocho, além de auxiliar no processo de conservação do material picado, que pode se conservar por mais tempo após o corte (2 a 4 dias), antes de ser fornecido aos animais, otimizando dessa forma o uso de funcionário e maquinários na propriedade.

A hidrólise com cal virgem ou cal hidratada micro-processada (hidróxido de cálcio) apresenta algumas vantagens em relação à hidrólise com soda cáustica (hidróxido de sódio), tais como: o tratamento é nove vezes mais econômico do que a soda; representa menor perigo aos funcionários; pode ser utilizada após três horas do tratamento; e pode ser utilizado na produção orgânica, por ser um produto natural. Na variedade IAC 86-2480, à medida que aumentou o nível de cal, houve queda no teor de fibra em detergente neutro (FDN) da cana-de-açúcar, observando-se reduções de 10,65 e 17,04% no teor de FDN quando a cana foi hidrolisada com 0,5 e 1% de cal, respectivamente (Oliveira et al., 2008). O uso do óxido de cálcio (CaO) ou cal virgem, para tratamento hidrolítico de forragens tem por base a formação de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), um agente alcalino com moderado poder de hidrólise da fibra (BERGER et al., 1994). A cana hidrolisada pode ser utilizada para todas as espécies e categorias de animais: bezerros, vacas leiteiras, ovinos, equinos e para bovinos na fase de engorda a pasto ou em confinamento. No entanto, deve-se balancear a dieta dos animais, com outros tipos de suplementos (minerais, uréia, etc) com o intuito de atender às exigências de cada espécie e categoria animal.

Deve-se ressaltar que o uso da cana-de-açúcar hidrolisada com cal virgem ou cal hidratada micro-pulverizada dispensa o uso de calcário ou bicarbonato de sódio ou outros tamponantes com o intuito de evitar a acidose, além de fornecer cálcio na dieta. Assim, devem-se utilizar suplementos minerais com baixo teor de cálcio, quando se utiliza cana hidrolisada como única fonte de volumoso. No tratamento da cana-de-açúcar com a calda de cal virgem, recomenda-se a dosagem de 0,5%, enquanto com a calda de cal hidratada recomenda-se 0,6% p/p. Em um tambor de 100 litros de água adiciona-se 25 kg de cal virgem. Posteriormente, deve-se deixar a calda esfriar, podendo ser armazenada, antes do tratamento da cana-de-açúcar. A quantidade de calda a ser aplicada deverá ser de 20 litros por tonelada de cana. No caso de utilização de cal hidratada, recomenda-se diluir 40 kg de cal em 100 litros de água, utilizando-se 15 litros de calda por tonelada de cana. A aplicação é feita usando-se um bico pulverizador instalado no tubo de descarga de uma colhedeira de forragem. Para uma melhor eficiência no tratamento, o tamanho de corte da cana-de-açúcar deve ser de no máximo 6 mm. A cana hidrolisada pode ser utilizada na alimentação dos bovinos, normalmente, após três horas do tratamento ou quando o pH atingir valor de 10. Uma maneira mais prática para garantir a qualidade da mesma, é preparar a cana de manhã para servir à tarde e de tarde para servir na manhã do dia seguinte, pois a cana ficará mais palatável aos animais. A hidrólise da cana permite o seu uso “in natura”, ou seja, como verde picado, podendo ser estocada por até quatro dias, ou ainda, conservada na forma de feno ou silagem. Para o preparo de feno de cana hidrolisada, recomenda-se esparramar a cana tratada em camadas de 2 cm de espessura, exposta ao sol por 2 a 4 horas, reduzindo sua umidade para 13-14%. Após o tratamento da cana-de-açúcar, esta deverá ser armazenada em local seco, coberto e livre de incidência de chuva ou insolação, pois acelerariam o processo de fermentação da cana, reduzindo o tempo de conservação da mesma. Aconselha-se construir “baias” ou separações para armazenamento de cana tratada em diferentes tempos, sendo usada a que foi preparada primeiro, ou seja, a que tiver maior tempo de descanso após tratamento.

A cana-de-açúcar hidrolisada pode ser utilizada como estratégia de suplementação volumosa para bovinos no período de entressafra, folgando as áreas de pastagens, e evitando, dessa forma, a degradação das mesmas. Vale ressaltar que é importante o acompanhamento de profissionais da área de Zootecnia para o uso de tecnologias relacionadas à produção animal.
BERGER, L.L., FAHEY Jr., G.C., BOURQUIM, L.O. Modification of forage quality after harvest. In: FAHEY Jr., G.C. et al. (Ed.). Forage quality, evaluation and utilization. American Society of Agronomy, 1994. p.922-966.
OLIVEIRA, M.D.S., BARBOSA, J.C., MOTA, D.A., ANDRADE, A.T. Efeito da hidrólise com cal virgem sobre a composição bromatológica da cana-de-açúcar. Uberlândia: Vet. Not., v.14, n.1, p.19-27, jan/jun. 2008.
Entrevista com Rafael Diogo
Rafael Diogo da Silva filho do Sr. José Reinaldo conhecido como (Zé Renato) e Dona Nadir Santana da Silva, que trabalham com hortaliças durante 10 anos. Cultivam vários tipos de hortaliças, porém tem como forte a plantação de tomates e alfaces. Nossa matéria desta semana trata-se da cultura do tomate. O casal Zé Renato e dona Nadir tiveram quatro filhos, três meninas e apenas um menino, que trabalha diretamente com seus pais na horticultura, Rafael é o filho caçula da família. Em entrevista nos falou que seus pais vieram de longe, seu pai veio de São Paulo e sua mãe do Paraná, que ao chegarem a Tangará gostaram da cidade, tiveram uma boa adaptação, tanto é que Ele nasceu aqui, e ama tanto esta cidade, que nunca passou em sua cabeça de morar em cidade grande e ama o que faz.
Devido o crescimento do trabalho na horta tiveram que contratar 05 funcionários, não esquecendo que sua mãe efetua a venda na banca da feira, com mais outra funcionária, enquanto seu Zé Renato e Rafael cuidam da horta e do carregamento. A demanda é tão grande dos produtos que agora estão com vendedor externo, fazendo entrega em domicilio.
A família esta com um alqueire quase todo ocupado, estão cultivando vários tipos de hortaliças. Dentre eles o tomate predomina, depois vem o alface, couve, cenouras, repolho, pepino, abóbora, chuchu, maxixe, rúcula, salsa, mandioca, almeirão, cebolinha, coentro, salsa e espinafre. Devido a diversidade de hortaliças produzidas, a família teve que diversificar também a maneira de irrigar sua área, usando tripa, gotejamento, aspersão e sulco. Rafael queixa-se que ultimamente ficou mais difícil de trabalhar neste ramo, devido o aumento abusivo nos preços com relação a adubos e fertilizantes. Porém tem um lado positivo, a carne subiu de preço, e as pessoas estão consumindo mais verduras.
Quem estiver interessado em conhecer a horta ou algum tipo de negócio, basta ligar para este numero: (65) 9954-8011. Falar com Rafael Diogo.
O café orgânico e seu cultivo

O café pertence ao gênero Coffea da família Rubiaceae. Dentre as espécies cultivadas destacam-se Coffea arabica, conhecida como café arábica, e Coffea canephora, conhecida como café conilon ou robusta. O café arábica é uma espécie originária das florestas subtropicais da região serrana da Etiópia e se adequa ao clima tropical de altitude. Já o café robusta é originário das regiões equatoriais baixas, quentes e úmidas da bacia do Congo.
A produção tradicional do café na Colômbia, tal como praticada nas pequenas unidades de produção, recria as condições originais de crescimento da planta em sistemas agroflorestais diversificados. Estas são as bases do cultivo orgânico do café que pode, entretanto, variar dependendo se o cultivo é mais ou menos intensivo.
Mar Dulce Mar - Rio Amazônas - Frederico Brandini

A metade norte do continente sul americano é erodida pela bacia hidrográfica do Amazonas, a maior do mundo com cerca de 5,8 milhões de Km2. E todo esse material converge para a única saída possível na direção do oceano, o estuário do Rio Amazonas, por onde passam diariamente 600 mil metros cúbicos de água doce por segundo e 3 milhões de toneladas de sedimento. O que me intriga, não apenas no conteúdo da educação fundamental brasileira, mas também na base de informações científicas e acadêmicas do Brasil, é a pobreza de informações ambientais e biológicas sobre essa região, batizada de "Mar Dulce" pelo navegador espanhol Vicente Pinzón em 1500, no mesmo ano em que Cabral "achava" o Brasil.
O nome passou a ser usado pelos espanhóis para todo o rio, até Francisco Orellana mudar para Amazonas em 1542. O estuário amazônico é um dos ecossistemas costeiros mais importantes do mundo do ponto de vista ecológico e ambiental e, no entanto, quase nada sabemos sobre este imenso habitat costeiro. Uma das razões é sem dúvida a distância e a dificuldade de acesso, somadas ao baixo índice populacional e sócio-econômico da região.
A foz do Amazonas é tão geograficamente grande e desabitada que para estudá-la um barco de pesquisa deveria ser acompanhado por um posto de gasolina flutuante. As distâncias a serem percorridas são enormes. Barcos pequenos não tem autonomia suficiente para cobrir toda área. Navios que vem do mar só navegam por canais profundos com acesso ao rio, vias tradicionais da navegação local; 99% da área não permite o acesso de barcos maiores devido à baixíssima profundidade como conseqüência da deposição contínua de sedimentos trazidos pelo rio.

Até com satélite é difícil estudar a região devido a alta concentração de nuvens que se formam na zona de convergência intertropical do Equador. Ou seja, exceto em raras oportunidades o satélite só fotografa o branco das nuvens ou, na melhor das hipóteses, um quebra-cabeça instantâneo do mapa estuarino, que nunca se repete. Precisaria se investir muito dinheiro em um estudo completo do sistema.
Então como vencer essas barreiras naturais e financeiras para se estudar o estuário do Amazonas ? Eu quase testemunhei a solução para esse descaso crônico com a zona costeira do extremo norte do país. Em dezembro de 1998 visitei a Universidade Federal do Amapá em Macapá junto com colegas oceanógrafos de outras universidades. O objetivo da viagem, patrocinada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, era orientar o então reitor na organização de um futuro "Instituto de Pesquisas Oceanográficas do Amapá". Não me lembro se o nome era exatamente esse ou algo parecido.

Além da Floresta Amazônica no quintal de Macapá, passava às margens da cidade 15% da água doce do planeta que deságua dos continentes para o oceano, espalhando-se por até 320 Km da costa, podendo chegar até o Caribe nos períodos mais chuvosos. O Rio Amazonas tem mais água do que a soma do volume de água dos Rios Mississipi, Nilo e Yangtzé. A largura do rio na foz pode atingir 240 Km, mais da metade da distância entre Rio e São Paulo. Enfim, um ecossistema de uma magnitude difícil de descrever. E no entanto, na época os cursos de graduação da UNIFAP eram os de sempre: Direito, Enfermagem, Educação Artística, Matemática, Letras e por aí afora. Não havia por exemplo cursos de Medicina Tropical, Biologia (hoje tem) ou qualquer ciência dedicada às águas estuarinas e da bacia amazônica ao redor. Cursos como Engenharia de Pesca e Oceanografia não faziam e ainda não fazem parte do currículo universitário na região. Portanto, apesar das boas intenções do reitor, a vocação regional daquela Universidade, como na maioria das universidades brasileiras, estava e continua sendo mais uma vez esquecida. Diluída nas águas do rio.
A primeira orientação para o bem intencionado reitor foi mudar o nome do futuro instituto para algo como "Centro de Pesquisas…bla, bla, bla…… do Estuário do Rio Amazonas". Dissemos a ele: "Senhor Reitor, quase que o mundo inteiro já ouviu a palavra Amazonas pelo menos uma vez na vida. Mas poucas pessoas sabem o que significa Amapá". Nós o convencemos de que o uso do nome Amazonas seria estratégico para conseguir fundos nacionais e internacionais para a construção e manutenção do Instituto (que até planta arquitetônica já tinha).
Cientistas do mundo todo sonham em estudar um sistema tão complexo, dinâmico e vasto como a mistura das águas do Amazonas com o Oceano Atlântico. Não se sabe quase nada sobre o tema, a não ser pelos resultados da expedição americana "AMASEDS" publicados em revistas científicas especializadas e algumas dissertações acadêmicas com apoio dos navios da marinha. O fato é que o tal Instituto nunca saiu do papel. A planta que o reitor nos mostrou deve estar enrolada dentro de um canudo qualquer, e a foz do rio Amazonas continua a ser uma das regiões costeiras menos conhecidas do Brasil.

A carência de informações ambientais sobre a região torna-a extremamente ameaçada pelo impacto da exploração de seus recursos. Desde o seu descobrimento por Pinzón, passam pelo estuário todo o tipo de pirataria. Madeiras nobres, minérios, biotecnologia, peixes ornamentais amazônicos que movimentam uma indústria global de 30 bilhões de dólares por ano. Junto com os milhões de toneladas de sedimento descarregados diariamente o estuário deposita muita matéria orgânica, um ótimo alimento para organismos de fundo. O sedimento forra o fundo de uma extensa área desde as costas do Amapá até as Guianas, onde a pesca de arrasto explora esses recursos mantidos pela descarga do rio. Peixes e camarões são diariamente garimpados pela indústria pesqueira que deixa um rastro de fauna acompanhante de cerca de 20 mil toneladas por ano. Os mais capturados para o comércio exportador são bagres enormes chamados "Piramutaba" e o camarão branco. Essa pesca é predatória e não traz benefícios diretos para a comunidade local. Nada fica para apoiar os estudos e o desenvolvimento sócio-econômico da região.
Além disso a região também é rica em gás e petróleo. E a falta de estudos sistemáticos e contínuos sobre o ambiente físico, químico, geológico e biológico a torna ainda mais vulnerável aos acidentes em decorrência da exploração desses recursos minerais. A última moda agora é a "hidropirataria". Em 7 de julho de 2004 o jornal paranaense Gazeta do Povo publicou a matéria "Navios roubam água do Rio Amazonas denunciando o problema e a falta de fiscalização na área (o que não é nenhuma novidade). São navios petroleiros que após descarregar o óleo cru do Oriente Médio aproveitam para levar a água do rio durante o regresso. Cada navio pode abastecer seus tanques com até 250 milhões de litros de água. De graça e sem pagar imposto. Os clientes são as empresas engarrafadoras tanto da Europa quanto dos países do Oriente Médio onde água doce só por dessalinização da água do Golfo Pérsico. Na Europa elas deixam de pagar impostos pela utilização e tratamento da água dos rios europeus. Pense nisso quando você estiver saboreando uma Perrier com gás. Na Arábia Saudita (p.ex.) a dessalinização custa US$1,5 por metro cúbico. Para tratar a água do Amazonas, gastam a metade. Ou seja é um grande negócio pra todos eles. E o povo às margens do rio continuam a ver navios.
Frederico Brandini
Oceanógrafo, é Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Foi pesquisador do Programa Antártico Brasileiro e diretor do Centro de Estudos do Mar da UFPR em Pontal do Paraná.
Lenda da Vitória Régia

Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.
E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.
A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.
Você Conhece estas frases?
“Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as suas vergonhas.”
Trecho da carta de Pedro Vaz Caminha, em que ele descreve o primeiro encontro dos portugueses com os índios, em 1500.
“Se o paraíso terrestre está localizado em alguma parte da terra, julgo que não dista muito distante desta região”.
Américo Vespúcio (1454-1512), navegador italiano numa expedição ao Brasil, em 1500.
“Pedro, o Brasil brevemente, haverá de se separar de Portugal. Que tuas mãos, que tuas mãos, que me hás de respeitar. Põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance a mão”.
D.João VI, ao deixar o Brasil e se despedir de seu filho, Pedro, em 1821.
“Como é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico”.
Dom Pedro I, em 09 de janeiro de 1822,Dia do Fico.
“Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil, Independência ou morte!”.
Dom Pedro I, em 07 de setembro de 1822,Dia da Independência do Brasil.
“Ou o Brasil destrói a saúva, ou a saúva destrói o Brasil”.
Alguste de Saint-Hilaire, botânico que passou 06 anos pesquisando no Brasil em 1822.
“Aqui tem a minha abdicação Estimarei que sejam felizes. Retiro-me para Europa e deixo um paíz que sempre amei e que amo ainda.”
Dom Pedro I, em 07 de abril de 1838.
“Dom Pedro I não morreu, só morrem os homens vulgares, e não os heróis.”
José Bonifácio relatando a morte do imperador, datada de 04 de setembro de 1834.
“Quero já.”
Dom Pedro II, ao lhe perguntarem se gostaria de apressar sua maior idade para assumir otrono brasileiro em 1840.
“O Brasil espera que cada um cumpra seu dever.”
Almirante Barroso (Francisco Manoel Barroso da Silva), na batalha do Riachuelo, em 1865.
“Sigam-me os que forem brasileiros.”
Duque de Caxias (Luiz Álvares de Lima e Silva).
“Se não fosse o imperador, eu não seria Carlos Gomes.”
Carlos Gomes, a respeito de Dom Pedro II, que financiou sua estadia na Europa.
“Era um homenzinho muito malcriado.”
Dom Pedro II, ao saber da morte de seu adversário, o escritor José de Alencar, em 1877.
“No tempo da Monarquia deixei-me prender porque reconhecia o governo.Hoje não, porque não conheço a República.”
Antônio Conselheiro, líder de Canudos, em 1895.
“É tempo de murici, cada um cuida de si.”
Coronel Pedro Nunes Tamarindo, mandando sua tropa debandar depois de ser derrotado pelo exercito de Antonio Conselheiro, em 1897.
“Hoje não morreu ninguém”
Manchete de um jornal de Curitiba, em 1918, a respeito da gripe espanhola.
“Assumo, provisoriamente, o governo da Republica.”
Getúlio Vargas no discurso de posse do Governo provisório, em 3 de novembro de 1930.
“Ficam dissolvidos, nesta data, todos os partidos políticos.”
Decreto de Getulio Vargas, no inicio do Estado Novo, em 2 de dezembro de 1937.
“Um dia pretendo construir livros nos quais as crianças possam morar.”
Monteiro Lobato, escritor (1882-1948).
“Voltarei nos braços do povo.”
Getulio Vargas, ao ser deposto em 1945.
“Antigamente faziam-se eleições desonestas para eleger homens honestos. Hoje fazem-se eleições honestas para escolher desonestos.”
Washington Luis, ex-presidente da Republica, em 1945.
“Saio da vida para entrar na história”
Final da carta-testamento de Getulio Vargas em 1954.
“Esta é a ultima seca que assola o Nordeste.”
Juscelino Kubitschek, em visita à região, em 1957.
“O Brasil não é um país sério”
Atribuída durante anos ao presidente francês Charles de Gaulle, a frase foi, na verdade, dita por um brasileiro: o embaixador Carlos Alves de Souza, que serviu em Paris entre 1956 e 1964. Durante a guerra da Lagosta, um conflito pesqueiro entre Brasil e França em 1962, o embaixador brasileiro foi chamado por De Gaulle para uma conversa. Carlos Alves de Souza saiu da reunião convencido de que a França estava com a razão. Mais tarde, ao ser entrevistado por um jornalista brasileiro desabafou seu descontentamento com a famosa frase. Por engano espalhou-se que a frase havia sido dita por De Gaulle.
“Na minha família não há mulheres separadas.Só solteiras e viúvas”
Tenório Cavalcante,para o genro que queria separar de sua filha, década de 60 .
“Pênalti é uma coisa tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube”
Neném Prancha (Antonio Franco de Oliveira), ex-técnico de futebol de praia e roupeiro dos infanto-juvenis do Botafogo.
Trecho da carta de Pedro Vaz Caminha, em que ele descreve o primeiro encontro dos portugueses com os índios, em 1500.
“Se o paraíso terrestre está localizado em alguma parte da terra, julgo que não dista muito distante desta região”.
Américo Vespúcio (1454-1512), navegador italiano numa expedição ao Brasil, em 1500.
“Pedro, o Brasil brevemente, haverá de se separar de Portugal. Que tuas mãos, que tuas mãos, que me hás de respeitar. Põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance a mão”.
D.João VI, ao deixar o Brasil e se despedir de seu filho, Pedro, em 1821.
“Como é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico”.
Dom Pedro I, em 09 de janeiro de 1822,Dia do Fico.
“Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil, Independência ou morte!”.
Dom Pedro I, em 07 de setembro de 1822,Dia da Independência do Brasil.
“Ou o Brasil destrói a saúva, ou a saúva destrói o Brasil”.
Alguste de Saint-Hilaire, botânico que passou 06 anos pesquisando no Brasil em 1822.
“Aqui tem a minha abdicação Estimarei que sejam felizes. Retiro-me para Europa e deixo um paíz que sempre amei e que amo ainda.”
Dom Pedro I, em 07 de abril de 1838.
“Dom Pedro I não morreu, só morrem os homens vulgares, e não os heróis.”
José Bonifácio relatando a morte do imperador, datada de 04 de setembro de 1834.
“Quero já.”
Dom Pedro II, ao lhe perguntarem se gostaria de apressar sua maior idade para assumir otrono brasileiro em 1840.
“O Brasil espera que cada um cumpra seu dever.”
Almirante Barroso (Francisco Manoel Barroso da Silva), na batalha do Riachuelo, em 1865.
“Sigam-me os que forem brasileiros.”
Duque de Caxias (Luiz Álvares de Lima e Silva).
“Se não fosse o imperador, eu não seria Carlos Gomes.”
Carlos Gomes, a respeito de Dom Pedro II, que financiou sua estadia na Europa.
“Era um homenzinho muito malcriado.”
Dom Pedro II, ao saber da morte de seu adversário, o escritor José de Alencar, em 1877.
“No tempo da Monarquia deixei-me prender porque reconhecia o governo.Hoje não, porque não conheço a República.”
Antônio Conselheiro, líder de Canudos, em 1895.
“É tempo de murici, cada um cuida de si.”
Coronel Pedro Nunes Tamarindo, mandando sua tropa debandar depois de ser derrotado pelo exercito de Antonio Conselheiro, em 1897.
“Hoje não morreu ninguém”
Manchete de um jornal de Curitiba, em 1918, a respeito da gripe espanhola.
“Assumo, provisoriamente, o governo da Republica.”
Getúlio Vargas no discurso de posse do Governo provisório, em 3 de novembro de 1930.
“Ficam dissolvidos, nesta data, todos os partidos políticos.”
Decreto de Getulio Vargas, no inicio do Estado Novo, em 2 de dezembro de 1937.
“Um dia pretendo construir livros nos quais as crianças possam morar.”
Monteiro Lobato, escritor (1882-1948).
“Voltarei nos braços do povo.”
Getulio Vargas, ao ser deposto em 1945.
“Antigamente faziam-se eleições desonestas para eleger homens honestos. Hoje fazem-se eleições honestas para escolher desonestos.”
Washington Luis, ex-presidente da Republica, em 1945.
“Saio da vida para entrar na história”
Final da carta-testamento de Getulio Vargas em 1954.
“Esta é a ultima seca que assola o Nordeste.”
Juscelino Kubitschek, em visita à região, em 1957.
“O Brasil não é um país sério”
Atribuída durante anos ao presidente francês Charles de Gaulle, a frase foi, na verdade, dita por um brasileiro: o embaixador Carlos Alves de Souza, que serviu em Paris entre 1956 e 1964. Durante a guerra da Lagosta, um conflito pesqueiro entre Brasil e França em 1962, o embaixador brasileiro foi chamado por De Gaulle para uma conversa. Carlos Alves de Souza saiu da reunião convencido de que a França estava com a razão. Mais tarde, ao ser entrevistado por um jornalista brasileiro desabafou seu descontentamento com a famosa frase. Por engano espalhou-se que a frase havia sido dita por De Gaulle.
“Na minha família não há mulheres separadas.Só solteiras e viúvas”
Tenório Cavalcante,para o genro que queria separar de sua filha, década de 60 .
“Pênalti é uma coisa tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube”
Neném Prancha (Antonio Franco de Oliveira), ex-técnico de futebol de praia e roupeiro dos infanto-juvenis do Botafogo.
segunda-feira
Oia se isso pode!! Que coisa, heim?... A Gripe Suina esta por aí ...Brincadeiras de um Mineirin rsrs Vaderli Silva. Apenas para Descontrair
Será que a senadora Marina aceita o convite?

O PV quer a senadora Marina Silva, PT, como sua candidata à Presidência da República em 2010. O convite foi feito, a ex-ministra do Meio Ambiente não disse sim, mas também não descartou a possibilidade de aceitar. E sendo assim, lançamos daqui a campanha "Aceita, Marina!". É preciso dar uma sacudida na vaidade do Lula
O Jornal Vejaki Rural Parabeniza o Jornalista Alberto Gaspar pela excelente materia. Somos fãs de seu trabalho. Parabéns Rede Globo
sexta-feira
Produtor Rural Helio Bernardo - Horta Por-do-Sol
Vejaki: Como vc começou plantar hortaliças?
Produtor: Eu já trabalhava no campo, com outros tipos de cultura, arroz, feijão, algodão etc... E no ano de 1995, vim para trabalhar com hortaliças no cultivo do pimentão, e fiquei dois anos com este mesmo produto.
Vejaki: Você veio para trabalhar no seu proprio sítio?
Produtor:Não... Comecei com funcionário em uma chácara, o qual fiquei nela por três anos.
Vejaki: O que fez você parar de trabalhar nessa cultura?
Produtor:Com o aumento e conhecimento de outras culturas.
Vejaki: Totalizando, quantos anos você trabalha nesse ramo?
Produtor:Vai completar treze anos
Vejaki: Quantas variedades de cultivo você trabalha atualmente? E quais são elas?
Produtor: Treze variedades... Alface lisa,crespa,de cabeça,saladinha (mimosa), rucula,salsa, coentro,cebolinha, almeirão, xicoria, rabanete, beterraba e couve.
Vejaki: Qual dessas culturas você mais atenção,e que te dar mais produticidade?
Produtor: As alfaces
Vejaki: Quais a dificuldades para cultivá-las?
Produtor: São cuidados especiais, devido ser muito sensível, requer cuidados na irrigação para ter um controle de umidade no solo, e tambem das pragas.
Vejaki: Quantas pessoas são envolvidas nessa Produtor?
cultura, incluindo ajudantes e família?
Produtor: Três pessoas diretas e quatro indiretos.
Vejaki: Qual a maior fonte de escoação em produtos? Vamos falar de percentual.
Produtor: 60% dos meus produtos são comercializadosna feira do produtor (Banca) 24 e 25 / Setor-A, e 30%, em cantinas,restaurantes, super mercados e o restante 10% em nossa propria horta, devido a procura dos produtos serem grande.
Vejaki: Você tem planos futuros?... Quais são?
Produtor: Sim... Trabalhar com cultivos diferenciados e pretendo também no furo próximo, atender em domicilio atravez do Disk Entrega.
Parabéns Vereador Zé Pequeno
quinta-feira
HISTÓRIA DA BANDA MUNICIPAL DE TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO

“Em 13 de maio de 1989, a Banda Municipal (que ganhou o nome 13 de Maio por conta da data) fez a sua primeira apresentação. No Desfile Cívico em comemoração ao aniversário de Tangará da Serra”.
“Eu ainda não participava da banda. Mas minha mãe participava. Na época era o Maestro Jorge que foi o precursor do projeto. O maestro ficou por cerca de 10 anos. Em seguida o novo maestro Glauco Luis que ficou por 2 anos. Em janeiro de 2005 fui contratado para reger a banda Municipal”
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