quarta-feira
Audiência pública sobre mobilidade urbana e desapropriações reúne centenas de moradores
RODRIGO AMORIM
Assessoria/Agecopa
Cerca de 500 pessoas participaram nesta quarta-feira (29.06), em Cuiabá, de uma audiência pública para debater as obras de mobilidade urbana e as desapropriações relacionadas aos projetos da Copa do Mundo de 2014. Requerida pelo vereador Domingos Sávio, a audiência contou com a participação dos diretores da Agecopa Carlos Brito (Infraestrutura), Jefferson Castro (Orçamento e Finanças), Yênes Magalhães (Planejamento), o secretário extraordinário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes Júnior e o secretário extraordinário de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.
O auditório do Sest/Senat ficou lotado com representantes de associações de moradores, empresários, locatários, entre outros interessados nas transformações urbanas que serão realizadas na cidade. O principal destaque foram os esclarecimentos sobre desapropriações em Cuiabá e Várzea Grande.
Djalma Sabo explicou que o Consórcio Diefra/Cappe já iniciou o levantamento necessário para fazer os laudos de avaliação e fundo de comércio para os imóveis que serão afetados. O Governo do Estado seguirá todos os procedimentos constitucionais e legais para que esse processo seja feito de forma transparente e justa. De acordo com a representante do Consórcio, Janice Silva, os técnicos estão devidamente identificados com crachá e vão fazer medições, analisar detalhes dos imóveis, colher informações, etc. O valor referente a cada desapropriação estará de acordo com o mercado imobiliário. “Já demos início ao levantamento e estamos sendo bem recebidos pela população”, disse Djalma Sabo.
Para facilitar ainda mais a comunicação com a sociedade, o secretário ressaltou também que, duas vezes na semana, atenderá em seu gabinete as pessoas interessadas em obter informações sobre as desapropriações. Para agendar um horário, basta ligar no telefone 3613-4500.
As obras de desbloqueio e travessia urbana foram detalhadas pelo coordenador de Mobilidade Urbana, Rafael Detoni, que expôs os projetos com os mapas e maquetes eletrônicas. Os diretores Carlos Brito e Yênes Magalhães responderam às perguntas dos moradores em relação aos prazos, obras em andamento e o plano de mobilidade urbana.
“A audiência foi produtiva, mas vamos realizar outras para continuar buscando respostas a todas as perguntas”, disse o vereador Domingos Sávio. Também estiveram presentes os vereadores Lúdio Cabral, Misael Galvão, Thiago Nunes e o Leonardo Oliveira.
“É sempre importante ouvir a sociedade e estar à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. A audiência permitiu uma boa interação com a comunidade, o que é bastante relevante para a condução dos projetos relacionados à Copa do Mundo”, argumentou Brito.
Assessoria/Agecopa
Cerca de 500 pessoas participaram nesta quarta-feira (29.06), em Cuiabá, de uma audiência pública para debater as obras de mobilidade urbana e as desapropriações relacionadas aos projetos da Copa do Mundo de 2014. Requerida pelo vereador Domingos Sávio, a audiência contou com a participação dos diretores da Agecopa Carlos Brito (Infraestrutura), Jefferson Castro (Orçamento e Finanças), Yênes Magalhães (Planejamento), o secretário extraordinário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes Júnior e o secretário extraordinário de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.
O auditório do Sest/Senat ficou lotado com representantes de associações de moradores, empresários, locatários, entre outros interessados nas transformações urbanas que serão realizadas na cidade. O principal destaque foram os esclarecimentos sobre desapropriações em Cuiabá e Várzea Grande.
Djalma Sabo explicou que o Consórcio Diefra/Cappe já iniciou o levantamento necessário para fazer os laudos de avaliação e fundo de comércio para os imóveis que serão afetados. O Governo do Estado seguirá todos os procedimentos constitucionais e legais para que esse processo seja feito de forma transparente e justa. De acordo com a representante do Consórcio, Janice Silva, os técnicos estão devidamente identificados com crachá e vão fazer medições, analisar detalhes dos imóveis, colher informações, etc. O valor referente a cada desapropriação estará de acordo com o mercado imobiliário. “Já demos início ao levantamento e estamos sendo bem recebidos pela população”, disse Djalma Sabo.
Para facilitar ainda mais a comunicação com a sociedade, o secretário ressaltou também que, duas vezes na semana, atenderá em seu gabinete as pessoas interessadas em obter informações sobre as desapropriações. Para agendar um horário, basta ligar no telefone 3613-4500.
As obras de desbloqueio e travessia urbana foram detalhadas pelo coordenador de Mobilidade Urbana, Rafael Detoni, que expôs os projetos com os mapas e maquetes eletrônicas. Os diretores Carlos Brito e Yênes Magalhães responderam às perguntas dos moradores em relação aos prazos, obras em andamento e o plano de mobilidade urbana.
“A audiência foi produtiva, mas vamos realizar outras para continuar buscando respostas a todas as perguntas”, disse o vereador Domingos Sávio. Também estiveram presentes os vereadores Lúdio Cabral, Misael Galvão, Thiago Nunes e o Leonardo Oliveira.
“É sempre importante ouvir a sociedade e estar à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. A audiência permitiu uma boa interação com a comunidade, o que é bastante relevante para a condução dos projetos relacionados à Copa do Mundo”, argumentou Brito.
Consórcio Pedagogico
Governo de Mato Grosso e produtores assinam contratos de concessão para exploração de pedágios em estradas estaduais
JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT
Ednilson Aguiar/Secom-MT
Silval Barbosa assina contratos de Concessões das Rodovias Estaduais Pedagiadas
O Governo do Estado de Mato Grosso e as empresas vencedoras da licitação para administração das rodovias pedagiadas assinaram os contratos de concessão dos serviços de manutenção e exploração, nesta sexta-feira (17.12), em solenidade realizada no auditório Governador Ponce de Arruda, no Palácio Paiaguás. O governador Silval Barbosa reafirmou o compromisso de governo - desta e da próxima gestão - em dar prioridade na interligação de todas as cidades de Mato Grosso. “É possível?, é possível”, afirma Silval, lembrando que o Governo Federal já vai assinar quatro ordens de serviços, totalizando mais de 370 quilômetros de asfaltos, que deixam de ser computados na cota do Governo do Estado. “Quero agradecer aos produtores pela parceria na construção e agora na administração das rodovias”.
Foram assinados quatro contratos de concessão dos serviços de manutenção e exploração, mediante cobrança de pedágios, das rodovias estaduais de Mato Grosso, do Programa Estradeiro - subprograma Consórcios Rodoviários, numa parceria do Governo de Mato Grosso com os produtores rurais. César Augusto Ribas Matrzenbacher, coordenador dos Programas Especiais da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), diz que a assinatura dos contratos vai passar os mais de 4 mil km de rodovias pavimentadas para a os próprios produtores por meio das praças de pedágios.
O secretário de Estado de Infraestrutura, Arnaldo Alves, disse que com esse modelo de concessão o Estado fica desonerado de investir na manutenção destas estradas e tem a garantia da qualidade dos serviços que será realizado, já que os próprios produtores são os usuários das mesmas. O secretário lembra que uma rodovia tem uma vida útil em torno de cinco anos e a partir da assinatura do contrato de concessão deixa de se preocupar em voltar para fazer a manutenção e fica “olhando” só para frente, em construir novas rodovias.
As concessionárias vencedoras da licitação foram as seguintes empresas: Associação dos Beneficiários da Rodovia da Integração Leste/Oste - MT-242 (Apasi), Associação dos Beneficiários da Rodovia da Integração Leste/Oeste - MT 242 (Abri), Associação dos Produtores da Rodovia da Produção - MT-235 (ABRP) e a Associação dos Produtores da Rodovia da Mudança - MT 449 (ABRM).
A Apasi passa ser a concessionária da Rodovia MT 242, trecho Sorriso (entroncamento da BR 163) – Ipiranga do Norte, um total de 83,8 km. A Abri vai atender a concessão da rodovia MT 242, trecho Nova Ubiratã-Sorriro (entroncamento BR 163); rodovia MT 493, trecho entre MT 338 e MT 242 e a rodovia MT 338, trecho entre MT 493 – Distrito de Boa Esperança do Norte, totalizando 141,60 km. A ABRP passa ser a concessionária da rodovia MT 235, com extensão de 113 km, e a ABRM, vai administrar a praça de pedágio da rodovia MT 449/010/388, trecho Lucas do Rio Verde-Tapurah, com extensão total de 148,33 km.
Lourival Rodrigues da Silva, gerente da praça de pedágio da Intervias (Abri), disse que a assinatura dos contratos é um marco histórico para Mato Grosso. Segundo ele, os produtores estão confiantes, pois sabem que os recursos que serão cobrados nos pedágios serão investidos na própria rodovia. As empresas concessionárias tem o compromisso de manter uma unidade móvel de resgate (ambulância) para o pronto atendimento em caso de acidentes e um guincho para resgate de carros.
Estiveram presentes todos os presidentes dos consórcios, Darcy Getulio Ferrarim, Atacyr Picinin, Nestor Poleto, e Ildo Romancini e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Deputado Mauro Savi.
AGRICULTURA FAMILIAR
Projeto 'Pais' será implantado em Mato Grosso impulsionando a agroecologia
SANDRA SANTHANNA
Assessoria/Sedraf-MT
Governo do Estado apoia implantação do ‘Projeto Pais’ em Mato Grosso
A implantação do Projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais) em 11 municípios de Mato Grosso promete ser um marco na agricultura familiar do Estado. Cerca de 200 famílias serão contempladas com o Pais. O Projeto considerado ‘modelo’ está sendo desenvolvido pelo Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (IMCA) em parceria com a Fundação Banco do Brasil. O Pais é uma tecnologia social destinada, principalmente, a agricultores familiares de baixa renda, assentados em projetos de reforma agrária, produtores e quilombolas.
Os municípios que receberão o projeto são Acorizal, Alta Floresta, Guarantã do Norte, Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Nova Brasilândia, Nossa Senhora do Livramento, Rosário Oeste, Nova Olímpia, Jangada e Terra Nova do Norte. As famílias contempladas serão assistidas por técnicos no período de 18 meses. De acordo com diretor do Instituto e coordenador do IMCA, Adriano Martins e a coordenadora do Pais, Andréa Hartmann, o tempo de um ano e meio é considerado suficiente para que o produtor consiga dar continuidade ao trabalho realizado pelos técnicos que serão multiplicadores de informações. Para se ter uma ideia o custo de cada projeto é de aproximadamente R$ 10 mil entre sementes, animais, irrigação e assistência técnica para garantir o sucesso da produção.
O secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Jilson Francisco da Silva, parabenizou o projeto do Instituto IMCA e da Fundação Banco do Brasil. “O Governo do Estado sente-se honrado em poder apoiar esse projeto colocando a disposição as Secretarias em prol da agricultura familiar em Mato Grosso, que visa fortalecer com a implantação deste projeto. É importante enfatizar que a agricultura familiar é uma das bandeiras levantadas pelo Governo e temos vários trabalhos realizados neste sentido, como por exemplo a central de comercialização que deu fim aos atravessadores. O Projeto Pais só vem a agregar mais valor ao trabalho que já está sendo desenvolvido em nosso Estado”, pontuou o secretário.
ENTENDA O PAIS
É uma tecnologia social de produção irrigada voltada à agropecuária de pequeno porte, composta por um galinheiro central e canteiros em forma circular, piquetes para pastejo das aves, quintal com plantas frutíferas, nativas ou ornamentais e viveiro de mudas, conduzidos de acordo com os princípios da agroecologia. Os agricultores e suas famílias têm a oportunidade de conhecer uma produção integrada (que pode ser de horticultura, flores ornamentais ou ervas medicinais, com a produção de carne de aves, ovos e frutas). Além disso é uma produção otimizada com mais eficiência de espaço, insumos e trabalho, o que melhora a qualidade da alimentação e oferece uma complementação de renda para a família, com a venda do excedente.
Participaram da reunião: o secretário adjunto de Desenvolvimento Regional, Renaldo Loffi; secretário adjunto de Agricultura Familiar, Clovis Cardoso; presidente da AMM, Meraldo Figueiredo; representantes da Sema, Empaer, Cooperagrepa, Sebrae, Secitec, Seduc, Fundação Banco do Brasil, o prefeito e presidente do Consórcio Vale do Rio Cuiabá, superintendentes dos Consórcios Vale do Rio Cuiabá, Alto do Rio Paraguai e Região Sul.
Mais informações podem ser adquiridas na sede da Sedraf, através do telefone: 3612-6204 ou pelo site www.morrodacutia.org
Produtores de Acorizal recebem mudas de banana resistentes ao Mal do Panamá
ROSANA PERSONA
Empaer/MT
Já foram entregues 50 mil mudas de bananeiras clonadas, produzidas in vitro, resistentes às doenças Mal do Panamá e Sigatoka Negra para produtores rurais de sete municípios de Mato Grosso. É um trabalho de transferência de tecnologia para reativar o cultivo da fruta com a implantação de Unidades Tecnológicas de Banana (UTB) em substituição a variedades suscetíveis às doenças. Produtores recebem um kit contendo mudas de banana, calcário e adubo para o plantio. Até o final de fevereiro serão entregues 110 mil mudas.
Cansado da infestação de doenças no bananal, o produtor rural, Antônio José da Costa, do município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá), da comunidade Córrego fundo, possui 12,5 hectares e planta banana da terra e maçã para subsistência. Ele explica que no momento da colheita do fruto retirar apenas o primeiro cacho de banana, os demais estão infestados com o Mal do Panamá. Para evitar a doença e garantir um plantio sadio, está adquirindo mudas de banana produzidas em Laboratório.
O chefe da Estação Experimental da Empaer de Acorizal, Josemar Ventura da Silva, comenta que foram entregues mais de sete mil mudas para 100 produtores rurais da região. Na primeira etapa, foram doadas as variedades Princesa, Japira (Banana Prata) e Tropical (Banana Maça). Na segunda, que acontecerá no final de fevereiro, IAC 2001 (Banana Nanica), e Farta Velhaco (Banana da Terra). O produtor Antônio pretende produzir para o sustento e também para comercialização. “Morar no mato e não ter o que tirar da terra, o jeito é morar na cidade. É vergonhoso não ter o que colher na roça”, desabafa.
O produtor rural, Orlando Rodrigues de Souza, da Comunidade Guanandi, possui 10 hectares, planta mandioca e banana. Segundo ele, a banana maçã é mais suscetível aos ataques de pragas e doenças, prefere plantar a banana da terra. Com variedades resistentes às doenças, pretende plantar dois hectares de banana. Adquiriu somente 50 mudas de banana maçã da espécie Japira e retorna em fevereiro, para adquirir outras variedades.
Produzindo há seis anos, banana maça e da terra, a produtora rural Joana Justina de Jesus e o marido, Jorneci Ernestino de Jesus, proprietários da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, cultivam milho, mandioca e criação de gado. Joana fala que a banana produzida é comercializada em Cuiabá, Acorizal e na região. Ela recorda que no município de Gaúcha do Norte (595 km ao Norte da Capital), plantaram banana e todo bananal foi dizimado pelas doenças e pragas. “Estamos sempre atentos, a cultura da banana é a nossa fonte de renda. Foi com o dinheiro da venda da banana que compramos gado para recria”, declara Joana.
O trabalho de inovação tecnológica e fomento da cultura da bananeira no Estado são realizados pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec/MT), Empaer e prefeituras municipais de Jangada, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Itiquira, São José do Povo, Santo Afonso e Tesouro. O diretor de Pesquisa da Empaer, Carlos Milhomem de Abreu, fala que além dos insumos (calcário e adubo), os produtores vão receber orientações para o preparo da área e plantio.
Segundo Milhomem, após um ano de pesquisa com as variedades, o produtor vai devolver para a prefeitura do seu município duas mudas para cada recebida. Devido às condições de clima e solo ideais para o desenvolvimento da bananicultura, o projeto será levado para outros municípios de Mato Grosso. Ele enfatiza que as mudas de banana produzidas no laboratório são livres de doenças e pragas com a vantagem de produzir de 30 a 40% mais que as plantas convencionais.
Empaer/MT
Já foram entregues 50 mil mudas de bananeiras clonadas, produzidas in vitro, resistentes às doenças Mal do Panamá e Sigatoka Negra para produtores rurais de sete municípios de Mato Grosso. É um trabalho de transferência de tecnologia para reativar o cultivo da fruta com a implantação de Unidades Tecnológicas de Banana (UTB) em substituição a variedades suscetíveis às doenças. Produtores recebem um kit contendo mudas de banana, calcário e adubo para o plantio. Até o final de fevereiro serão entregues 110 mil mudas.
Cansado da infestação de doenças no bananal, o produtor rural, Antônio José da Costa, do município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá), da comunidade Córrego fundo, possui 12,5 hectares e planta banana da terra e maçã para subsistência. Ele explica que no momento da colheita do fruto retirar apenas o primeiro cacho de banana, os demais estão infestados com o Mal do Panamá. Para evitar a doença e garantir um plantio sadio, está adquirindo mudas de banana produzidas em Laboratório.
O chefe da Estação Experimental da Empaer de Acorizal, Josemar Ventura da Silva, comenta que foram entregues mais de sete mil mudas para 100 produtores rurais da região. Na primeira etapa, foram doadas as variedades Princesa, Japira (Banana Prata) e Tropical (Banana Maça). Na segunda, que acontecerá no final de fevereiro, IAC 2001 (Banana Nanica), e Farta Velhaco (Banana da Terra). O produtor Antônio pretende produzir para o sustento e também para comercialização. “Morar no mato e não ter o que tirar da terra, o jeito é morar na cidade. É vergonhoso não ter o que colher na roça”, desabafa.
O produtor rural, Orlando Rodrigues de Souza, da Comunidade Guanandi, possui 10 hectares, planta mandioca e banana. Segundo ele, a banana maçã é mais suscetível aos ataques de pragas e doenças, prefere plantar a banana da terra. Com variedades resistentes às doenças, pretende plantar dois hectares de banana. Adquiriu somente 50 mudas de banana maçã da espécie Japira e retorna em fevereiro, para adquirir outras variedades.
Produzindo há seis anos, banana maça e da terra, a produtora rural Joana Justina de Jesus e o marido, Jorneci Ernestino de Jesus, proprietários da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, cultivam milho, mandioca e criação de gado. Joana fala que a banana produzida é comercializada em Cuiabá, Acorizal e na região. Ela recorda que no município de Gaúcha do Norte (595 km ao Norte da Capital), plantaram banana e todo bananal foi dizimado pelas doenças e pragas. “Estamos sempre atentos, a cultura da banana é a nossa fonte de renda. Foi com o dinheiro da venda da banana que compramos gado para recria”, declara Joana.
O trabalho de inovação tecnológica e fomento da cultura da bananeira no Estado são realizados pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec/MT), Empaer e prefeituras municipais de Jangada, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Itiquira, São José do Povo, Santo Afonso e Tesouro. O diretor de Pesquisa da Empaer, Carlos Milhomem de Abreu, fala que além dos insumos (calcário e adubo), os produtores vão receber orientações para o preparo da área e plantio.
Segundo Milhomem, após um ano de pesquisa com as variedades, o produtor vai devolver para a prefeitura do seu município duas mudas para cada recebida. Devido às condições de clima e solo ideais para o desenvolvimento da bananicultura, o projeto será levado para outros municípios de Mato Grosso. Ele enfatiza que as mudas de banana produzidas no laboratório são livres de doenças e pragas com a vantagem de produzir de 30 a 40% mais que as plantas convencionais.
Silval Barbosa realiza audiências e discute agenda de trabalho para o interior de Mato Grosso
DANI CUNHA
Redação/Secom-MT
Marcos Vergueiro/Secom-MT
Governador Silval Barbosa recebe em audiência o deputado federal Wellington Fagundes com grupo de lideranças municipais
O governador Silval Barbosa recebeu em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (26.01), no Palácio Paiaguás, autoridades municipais e representantes da sociedade civil organizada para tratar da melhoria para cidades, no que diz respeito à saúde e estradas. As audiências foram acompanhadas pelo deputado federal Wellington Fagundes, que destacou a experiência que Silval Barbosa tem pela forma que vem conduzindo o Governo, mesmo nesse período de transição, dando continuidade nos trabalhos em ritmo acelerado.
O vice-prefeito de Tangará da Serra, José Jaconias, discutiu com o chefe do Executivo estadual uma agenda de trabalho para a cidade nos próximos dias. “O governador deve visitar Tangará da Serra nos próximos dias para discutir o desenvolvimento regional. Ele ressaltou a importância do nosso município como cidade polo e se dispôs a nos fazer uma visita de trabalho”, informou Jaconias.
O deputado Wellington disse ainda que os assuntos das audiências giraram em torno do Programa de Governo de Silval Barbosa de interligação de todos os municípios de Mato Grosso por vias de asfalto. “Estamos discutindo os projetos para que o desenvolvimento chegue àquelas cidades que ainda não possuem asfalto. Os projetos incluem a federalização de alguns trechos e estamos discutindo isso”, falou o parlamentar ao mencionar as grandes perspectivas de obras para o Estado, principalmente com o advento da Copa do Mundo de 2014, “que já traz a esperança de consolidar os projetos de melhoria para Mato Grosso”, concluiu.
Redação/Secom-MT
Marcos Vergueiro/Secom-MT
Governador Silval Barbosa recebe em audiência o deputado federal Wellington Fagundes com grupo de lideranças municipais
O governador Silval Barbosa recebeu em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (26.01), no Palácio Paiaguás, autoridades municipais e representantes da sociedade civil organizada para tratar da melhoria para cidades, no que diz respeito à saúde e estradas. As audiências foram acompanhadas pelo deputado federal Wellington Fagundes, que destacou a experiência que Silval Barbosa tem pela forma que vem conduzindo o Governo, mesmo nesse período de transição, dando continuidade nos trabalhos em ritmo acelerado.
O vice-prefeito de Tangará da Serra, José Jaconias, discutiu com o chefe do Executivo estadual uma agenda de trabalho para a cidade nos próximos dias. “O governador deve visitar Tangará da Serra nos próximos dias para discutir o desenvolvimento regional. Ele ressaltou a importância do nosso município como cidade polo e se dispôs a nos fazer uma visita de trabalho”, informou Jaconias.
O deputado Wellington disse ainda que os assuntos das audiências giraram em torno do Programa de Governo de Silval Barbosa de interligação de todos os municípios de Mato Grosso por vias de asfalto. “Estamos discutindo os projetos para que o desenvolvimento chegue àquelas cidades que ainda não possuem asfalto. Os projetos incluem a federalização de alguns trechos e estamos discutindo isso”, falou o parlamentar ao mencionar as grandes perspectivas de obras para o Estado, principalmente com o advento da Copa do Mundo de 2014, “que já traz a esperança de consolidar os projetos de melhoria para Mato Grosso”, concluiu.
TRABALHO EM EQUIPE TÉCNICA DO LABORATÓRIO DE QUALIDADE DA AGUA DA FUNASA-MT
A Funasa com a sua Unidade Regional de Controle de Qualidade da Água de Mato Grosso (URCQA-MT) tem como uma de suas missões realizarem ações de monitoramento e controle da qualidade da água em todos os municípios do estado com menos de 50 mil habitantes, em comunidades indígenas e em comunidades remanescentes de quilombolas. Logo com a sua Unidade de laboratório Móvel de Controle de Qualidade da água (UMCQA-MT), a equipe da URCQA-MT ao longo do ano de 2010, realizou a iniciação do tratamento da água, bem como, o monitoramento do controle de qualidade da água principalmente em áreas indígenas, as quais são de difícil acesso, com o objetivo de garantir uma água tratada e de boa qualidade para o consumo humano de acordo com padrões exigidos pela portaria nº 518/MS/ de 25 de abril de 2004, nos atuais Sistemas de abastecimento de água (SAA) das aldeias indígenas pertencentes aos Distritos Sanitários de Saúde Indígena de Mato Grosso.
Previamente a esta etapa de monitoramento e tratamento da água é realizado um plano de trabalho tanto pela equipe da URCQA-MT, quanto a equipe de saneamento indígena o qual gera um levantamento técnico de todas as aldeias a ser visitadas para verificar o sistema que foi implantado, o tipo de manancial, a população geral beneficiada, para posteriormente se fomentar com base nestes dados técnicos, um plano de amostragem, com a quantidade diária de leituras da concentração de cloro livre residual e pH que deve ser realizada naquela referida aldeia, de acordo a port. nº 518/2004.
Para a inicialização do processo de tratamento da água é adotada a seguinte metodologia: - 1º passo: explicar juntamente ao Agente indígena de saneamento (Aisan) e a liderança da comunidade a importância do processo de cloração da água no controle de agravos das doenças de veiculação hídrica, como hepatites, doenças intestinais, surtos de diarréias, cólera, giardíase, amebíase e etc; 2º passo: instruir ao Aisan sobre o funcionamento do sistema e principalmente do clorador bem com sua utilização e função; 3º passo: explicar ao Aisan sobre a pastilha de cloro ativo, seus efeitos irritantes, tóxicos, seu correto uso e manuseio, local e forma de armazenamento correto, como agir em uma hipercloração ou intoxicação acidental com o produto; 4º passo: ensinar ao Aisan como utilizar o Kit comparador para análise de cloro residual livre, teor máximo e mínimo de cloro livre na água, como quantificar diariamente cloro livre na água, pontos de amostra para análise de cloro livre diária, cuidados com o kit comparador e o reagente de DPD ferroso; 5º passo: inicialização da cloração do sistema, regulagem do teor de cloro no sistema, bem como monitoramento dos pontos de análise de cloro residual de acordo com o plano de amostragem; 6º passo: confirmação do teor exato de cloro livre na rede, testes junto aos Aisan´s de situações de hipercloração e hipocloração.
João Paulo Martins Viana – Responsável técnico pela URCQA-MT.
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