quarta-feira

Silval trabalha pelo fortalecimento da Agricultura Familiar


Tendo como mote o fortalecimento da agricultura familiar no estado de Mato Grosso, foi inaugurada na manhã de quarta-feira (24.03) a Central de Comercialização da Agricultura Familiar, José Carlos Guimarães, localizada no município de Várzea Grande.



O local, fruto da é iniciativa do Governo do Estado, proporcionará a concentração e distribuição dos mais diversos produtos alimentícios desenvolvidos por meio prática da agricultura familiar. Ao todo, foram investidos R$ 3,6 milhões no estabelecimento.



Na visão da produtora rural Rita Virgília de Jesus, a central de comercialização em Várzea Grande deverá estimular o consumo e a produção de produtos regionais.



“Hoje é um dia de grande festa para nós produtores, pois sabemos que com a inauguração deste espaço teremos mais oportunidades de vender os nossos produtos e sem atravessadores”, destacou a produtora.



Segundo o vice-governador Silval Barbosa, a central representa um marco na agricultura familiar no Estado e os produtores estão preparados para essa nova fase de comercialização de produtos. “Nós queremos dentro de um planejamento muito próximo deixar de importar menos frutas, legumes, verduras. O objetivo do governo é fortalecer cada vez mais a Agricultura Familiar”, afirmou.



A unidade disponibilizará espaços para locação de comercialização dos produtos, 95 boxes para comerciantes atacadistas, salas e salões para serviços para incentivar a produção, além de orientar e disciplinar a distribuição de hortifrutigranjeiros e outros produtos alimentícios de forma a atender à demanda do mercado.



A iniciativa beneficiará cerca de 21.000 famílias dos 14 municípios que compõem o Vale do Rio Cuiabá (Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Campo Verde, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio de Leverger e Várzea Grande).

Edna Campos diz é preciso ousar, renovar e inovar e que o momento de Tangará e região se fortalecer politicamente é agora.


Estamos vivendo um grande momento econômico em Tangará da Serra e na região médio norte, através da geração de emprego, renda e promoção social em vários setores da sociedade civil organizada. No entanto, esse crescimento não está sendo acompanhado pelo setor político-administrativo”, frisou a empresária tangaraense Edna Márcia Campos do Nascimento, ao analisar o atual momento sócio-político-econômico de Tangará da Serra e região. Segundo a empresária que possui uma grande bagagem política, pois além de ser dirigente política, já foi vereadora no município, o que falta é uma maior dinamicidade política dos representantes políticos de Tangará da Serra e região.
“Há uma grande diferença político-administrativa quando se comenta em termos de deputados estaduais e federais da região e representantes políticos da região. Entre ser deputado e representante existe um espaço enorme, que somente quem vive o dia-a-dia da política mato-grossense consegue perceber e avaliar. O deputado da região é aquele que vive e transpira o dia-a-dia dos municípios, que está comprometido com as verdadeiras transformações sócias de uma região, que possui laços afetivos com as lideranças dos inúmeros segmentos representativos produtivos e está em constante sintonia.
Com a massa, enquanto o representante político da região não possui nenhum compromisso com a evolução dos municípios e foca o seu trabalho apenas e tão somente no seu projeto individualista de ser” ressaltou Edna Campos. Acrescentou ainda a empresária, que é preciso reverter essa situação, pois a região pode ficar à margem do processo desenvolvimentista do Estado de Mato Grosso. “Enquanto outras regiões estão crescendo assustadoramente em vários sentidos e direções, a nossa região não pode perder esse grande momento, pois corremos sérios risco de ficarmos isolados do processo desenvolvimentista do Estado de Mato Grosso. Durante muito tempo sofremos na pele o fato de não termos representantes na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa. Esse fator nos enfraqueceu demasiadamente e não podemos retroceder. Por isso, é preciso ousar, renovar e inovar, pois o momento é agora. Para tanto, precisamos observar atentamente a movimentação política visando as Eleições de outubro, para que possamos, através de uma escolha certa, indicar os deputados estaduais e federais da região, isolando e esquecendo de uma vez por todas aqueles que se dizem representantes da região. Nós não precisamos de representantes e sim, de parlamentares. Nós, enquanto empresária e atuando de forma responsável na área política, sabemos das nossas dificuldades e dos nossos desejos e não podemos nos ater a pensamentos pequenos. Devemos pensar grande, sermos ousados, renovarmos e inovarmos na maneira de agir politicamente. Somente agindo assim seremos fortes”, concluiu Edna Campos.

Direitos e Deveres dos Povos Indígenas


Pedro Kezowe Paresí, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Unicen/Unic de Tangará da Serra – MT.


Direito dos Povos Indígenas



Direito Indígena é o ramo do direito que se compõe das normas jurídicas que reconhecem a existência e os direitos dos Povos Indígenas. Os direitos constitucionais dos indígenas estão expressos num capitulo especifico da Carta Magna de 1988 (titulo VIII, “Da ordem Social”, Capitulo III, dos Índios “), além de outros dispositivos dispersos ao longo de seu texto, de um artigo de Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”, infraconstitucionais, instrumentos e mecanismos internacionais ratificados pelo Brasil também estabelecem os Direitos Indígenas em âmbito internacional, bem como OEA – Organização dos Estados Americanos, Convenção 169 – Organização Internacional de Trabalho e Declaração Universal dos Direitos Indígenas.

Direito a Terra

A Constituição Federal de 1988 estabelece novos marcos para as relações entre o Estado, à sociedade brasileira e os Povos Indígenas, assegurando os novos preceitos constitucionais a respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições.
A Carta Magna estabelece, sobretudo a posse permanente dos Povos Indígenas sobre as terras, tradicionalmente ocupá-la, utilizá-la para suas atividades produtivas, usufruir as riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Ao reconhecer que os povos indígenas são originário natural da terra em que vivem mesmo antes da formação do próprio Estado.
As Terras Indígenas são inalienáveis e indisponíveis, e o direito sobre elas é imprescritível, segundo dispositivo do § 4º do art. 231.
É vedado remover os povos indígenas de suas terras, salvo mediante casos excepcionais e temporários nos termos do art. 231, § 6º da Constituição Federal de 1988;
Os recursos hídricos, potenciais energéticos, a pesquisa a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só pode ser efetivadas mediante a autorização do Congresso Nacional, ouvida as comunidades afetadas e fica assegurada a participação dessas comunidades nos resultados da lavra.
Compete a União através de Órgão Oficial Indigenista demarcar, proteger e fazer respeitar as terras indígenas de qualquer tentativa que venha a prejudicar ou perturbar os povos indígenas.
Compete a FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO – FUNAI, designar o grupo técnico especializado composto de servidores do quadro funcional do órgão, coordenado por antropólogo, tem por papel de realizar os estudos complementares de natureza etno-história, sociológica, jurídica, cartográfica, ambiental e arqueológica.

Os processos demarcatórios são as seguintes etapas:

Estudos de identificação
“É feito um estudo antropológico por antropólogo de competência reconhecida pela FUNAI a fim de reconhecer a terra indígena por um prazo determinado.“A seguir, um grupo técnico especializado, coordenado por um antropólogo e composto preferencialmente por técnicos da FUNAI, realiza estudos complementares. Este grupo realiza análises sociológicas, jurídicas, cartográficas, ambientais e um levantamento fundiário para definir os limites da terra indígena. O relatório a ser entregue à FUNAI deve conter os dados que constam na Portaria nº 14, de 09/01/96”.
Aprovação da FUNAI:“O relatório é então apresentado para apreciação da FUNAI. Caso haja aprovação pelo presidente da FUNAI, ocorre a publicação do resumo do relatório no Diário Oficial da União e no Diário Oficial da unidade da federação onde se localizam as terras, em um prazo de quinze dias. O resumo também deve ser afixado na prefeitura local”.
Contestações:“Todos os interessados podem contestar o reconhecimento da terra indígena, desde o início do processo até 90 dias da publicação do resumo no Diário Oficial. Para isto, encaminham à FUNAI suas razões e provas pertinentes. As contestações podem querer apontar vícios no relatório ou exigir
indenizações. Após concluído o prazo de contestações, a FUNAI tem 60 dias para elaborar os pareceres sobre as contestações e encaminhá-las ao Ministério da Justiça”.Delimitação da terra indígena:“O ministro da justiça terá 30 dias para encaminhar uma resolução que pode ser”:*“Declarar os limites da área e determinar a sua demarcação física”;*Prescrever diligências a serem cumpridas em mais 90 dias;*Desaprovar a identificação, publicando decisão fundamentada no parágrafo 1º. do artigo 231 da Constituição”.
Demarcação física“Em caso de declaração dos limites da área, cabe à FUNAI a demarcação física. Ao INCRA cabe o reassentamento da população não-índia que possa ocupar o local”.Homologação:“Cabe ao presidente da República a homologação da terra indígena”.Registro:“Após a homologação, o registro das terras deve ser efetuado em 30 dias no cartório de imóveis da comarca onde se localizam as terras e no SPU (Serviço de Patrimônio da União”).
Direita à Educação

A Educação Escolar Indígena tem sido avanço significativo a nível nacional apesar de series de dificuldades e problemas encontrados pelos povos indígenas. A educação tem sido objeto de reivindicação dos próprios povos indígenas, diferente da educação catequética integracionistas que objetivava a homogenização da sociedade brasileira pela aculturação e assimilação imposta pela igreja católica e o governo da época colonial.
O art. 210, § 2º da Constituição Federal de 1988, reconhece a educação como comunitária, intercultural, bilíngüe, especifica e diferenciada, no sentido de valorizar preservar os universos sócio-culturais específicos de cada povo indígena. Para colocar ação em pratica, as aulas ministradas em salas de aulas seriam preferencialmente pelos próprios professores indígenas habilitados que pertencem aquele grupo étnico.
Além de dispositivo constitucional há outros marcos legais infraconstitucionais em seus textos dispõem sobre o acesso de indígenas à educação através de ofertas e programas do Governo. Por isso considero importante registrar alguns dispositivos que estabelecem e institui diversas diretrizes educação escolar indígena de maneira sucessiva e gradativa.
Arts. 32, § 3º; 78, incisos I e II; 79, § 2º, incisos I, II, III e IV; 79, § 1º da Lei nº 9.394/96 – Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional abrangem os processos formativos dos povos indígenas.
Lei nº 10.172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação registrando processo de Educação Indígena;
Decreto nº 26/91 – Dispõe sobre a educação indígena no Brasil;
Portaria interministerial MJ/MEC nº 559/91 – Dispõe sobre a Educação Escolar para as Populações Indígenas;
Resolução CNE/CEB n° 003/99 – Fixa Diretrizes Nacionais Para o Funcionamento das Escolas Indígenas;
Arts. 1º e 9º, incisos III da resolução nº 002/99 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental em nível médio na modalidade normal aos Indígenas.
Arts. 2º, § 2º e Art. 3º, § 4º da resolução CNE nº 001/04 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicas-Raciais e para o ensino de Historia e cultura Afro-Brasileiro e África.
Art. 3º, incisos IV, alínea “B”, ponto 2, da Resolução CNE/CEB nº 002/98 – Institui a Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Art. 2º da resolução CNE/CEB 009/02 – Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básico nas Escolas do Campo.
Arts. 1º, 2º e 3º, § 1º; arts. 7º e 10 da Resolução FNDE nº 045/2003 – Estabelece critérios para o repasse de recursos financeiros à conta do PNAE, previsto na medida provisória nº 2.178 – 36/0, para atendimento dos alunos da educação infantil e ensino fundamental matriculados em escolas de educação indígena.

Direito à Saúde

A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas é um dos temas extremamente complexos e caos. Nenhum modelo de atenção à saúde dos povos indígenas desenhado, tem sido adequado e eficiente 100%, em função de demanda, inclusive por falta de sensibilidade de autoridades competentes constituídos. A política e os modelos criados são louváveis, mas para por ação em pratica é bem diferente do que a política preconiza. Mesmo assim, algumas organizações de terceiros setores conveniadas através de celebração de convênios junto ao órgão competente, executam as ações complementares na atenção à saude dos povos indígenas nas áreas de abrangências, de forma qualitativa.
Art. 19, alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” “f”; alínea “g”, §, § e § 1º, 2º e 3º; Art. 19, alínea “h” da Lei n° 8.080/90 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde dos povos indígenas.
Decreto Presidencial n° 4.345/02 – Institui a Política Nacional Antidrogas no qual adere os Povos Indígenas em anexo da Política Nacional de Antidrogas.
Portaria Ministerial nº 70/04 – Aprova as Diretrizes da Gestão da Política Nacional de Atenção a Saúde dos Povos Indígenas.
Portaria Ministerial nº 2.405/02 – Considera a importância e responsabilidade nutricional dos Povos Indígenas.
Portaria Institucional nº 479/01 – Estabelece as diretrizes para a elaboração de Projetos de estabelecimento de saúde, de abastecimento de água, melhorias sanitárias e esgotamento sanitário.
Lei nº 8.142/90 – Dispõe sobre a participação da comunidade na Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre transferência governamentais de recursos financeiros na área da saúde e da outras providencias necessárias.
Resolução MS/CNS nº 293/99 – Aprova a restruturação da Comissão intersetorial de saúde dos Povos Indígenas.
Resolução MS/CNS nº 333/03 – Resolve a aprovar Diretrizes para criação, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos.
Decreto Presidencial nº 4.878/03 – Dispõe sobre a composição do Conselho Nacional de Saúde.
Decreto nº 3.189/99 – Fixa diretrizes para o exercício da atividade de agente comunitário de Saúde.
Decreto nº 4.727/03 – Aprova o Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissões e das Funções gratificadas.
Portaria Institucional nº 852/99 – Cria os Distritos Sanitários Especiais Indígenas – DSEIs em vários Estados do Brasil, vinculado ao Departamento de Saúde Indígena – DESAI, em Brasília – DF.

Deveres dos Indígenas

Onde há o Povo, há direitos, deveres, regras e obrigações a serem submetidas para disciplinar às condutas daquele Povo.
Os povos indígenas caçam, pescam, plantam para alimentar as suas famílias a fim de que tenham força, alegria, animo e, sobretudo ter vida saudável.
Cada aldeia constitui o seu cacique e líder que tem o papel importante dentro da comunidade. Com a colaboração de líder, o cacique organiza a sua comunidade para programar suas atividades econômicas, sociais e culturais. Buscam e defendem os direitos e interesses da sua comunidade.
O cacique reivindica junto às autoridades competentes para garantir a demarcação da Terra Indígena com o objetivo de impedir invasão de qualquer estranho que possa incomodar a vida de sua comunidade.
Da mesma forma ele busca junto ao órgão competente, a construção de escola dentro de aldeia para que as crianças sejam alfabetizadas. Também reivindica junto ao órgão competente para construir o posto de saúde na aldeia, para possibilitar a atenção básica na própria comunidade.
Nos últimos 20 anos os professores indígenas atuam em salas de aulas ministrando as aulas de forma paralela, ou seja, aulas são ministradas em bilíngüe em consoante programas curriculares definidos pelas próprias comunidades, mas o calendário escolar é compatível com a do calendário nacional.
Da mesma forma, os recursos humanos indígenas qualificados e capacitados no campo da saúde também atuam junto as suas comunidades, sem medir os esforços.
Importante registrar também o papel fundamental de atores políticos indígenas nas esferas municipais e estaduais no cenário nacional. Uns são prefeitos e vice-prefeitos e outros são vereadores comprometidos com as causas das sociedades indígenas e não indígenas.
Para finalizar, jamais esqueceria de registrar sobre os protagonismos indígenas advogados, bacharéis e estudantes de campo de direito. A formação de indígenas no campo de direito, pós Constituição de 1988 e é o dos fatos marcantes na construção de capacidades de disputa e argumentação no espaço público brasileiro. Estamos crescendo numericamente de forma gradativa, submetemos os exames da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, como qualquer pessoa graduada em direito.
Os desafios são muitos, árduos são tarefas, somos rodeados de camadas sociais, o mundo não é pequeno, mas nem por isso, nós indígenas devemos cruzar os nossos braços, mas sim, devemos prosseguir para alcançarmos os nossos objetivos predeterminados, sem olhar para trás.

quinta-feira

Dito: Trabalhando com desenvoltura em prol da evolução dos 15 municipios que compõe o Consórcio do Alto Rio Paraguai


Eficiente, dinâmico e com uma visão ampla da realidade dos municípios, o superintendente do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Rio Paraguai, o Engenheiro Agrônomo, José Benedito Cândido de Souza (Dito), relata aspectos positivos dos trabalhos em conjunto com os 15 municipios.


Moisés Bispo dos Santos

“Trabalhamos com afinco, imparcialidade, profissionalismo e acima de tudo com os olhos voltados para a evolução das Cadeias Produtivas. O Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Rio Paraguai é uma célula político-adminitrativa super importante para os municípios que compõe o Consórcio, e temos no governador Blairo Maggi, no vice-governador Silval Barbosa, no secretário-executivo do Consórcio, ex-prefeito de Barra do Bugres por dois mandatos e médico-veterinário, Arnaldo Pereira e nos prefeitos dos 15 municipios, o apoio amplo, geral e irrestrito que nos dá total tranqüilidade para desenvolvermos nossas ações”, frisou o superintendente do MT-Regional do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Rio Paraguai,Engenheiro Agrônomo, José Benedito Cândido de Souza (Dito). O presidente do Cónsórcio e prefeito de Arenápolis Farid Tenório Santos, enfatizou a importância do trabalho do MT-Regional na região. “O superintendente Dito é uma pessoa capacitada que tem auxiliado o Consórcio através de um trabalho com muita visibilidade e resultados altamente positivos. Estamos satisfeitos com as ações que estão sendo desencadeadas e temos a certeza absoluta que iremos avançar ainda mais”, ressaltou Farid. Dentre os trabalhos desenvolvidos pela Superintendência do MT-Regional do Consórcio da Bacia do Alto Rio Paraguai, Dito destaca os alguns setores. “Estamos cedendo gratuitamente 140 doses de semem-sexisado-fêmea para gado leiteiro 15 municipios, 01 hectare de lâmina de água (por produtor-com licença ambiental da Sema) para o desenvolvimento da psicultura Calcário, mudas de sementes de hortaliças, além de um trabalho político-administrativo do Governo, através da Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos, da qual o secretário Cidinho é titular, e tem feito a diferença, demonstrando toda a sua capacidade organizacional, talento político-administrativo e acima de tudo a visão acerca das Cadeias Produtivas. no que tange as Patrulhas Rodoviárias. Trabalhamos em conjunto com as Secretarias Municipais de Agricultura, e aproveitamos a oportunidade para agradecer o empenho dos prefeitos de Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Santo Afonso, São José do Rio Claro, Nova Maringá, Porto Estrela, Tangará da Serra e Nova Olimpia.

Avicultores projetam reestruturação de entidade representativa para maio.




Objetivo é buscar fortalecimento da classe e unir demais associações para formação de entidade de nível estadual.

Um grupo de avicultores de Tangará da Serra visitou ontem a cidade de Nova Marilândia para conhecer a dinâmica do setor avícola daquele município. O principal objetivo da visita foi buscar informações para a reestruturação da Associação dos Avicultores de Tangará da Serra, entidade fundada em 1994 e que está sendo reativada.
Os avicultores de Tangará da Serra foram liderados pelo presidente da associação local, João Zanata. Também integraram o grupo os avicultores Antônio Verciano Neto, Clóvis Straliotto, Elias Pereira Filho, Francisco Smerecke, José Delcaro, Lidiomar Francisco da Silva, Luís Salvador Jardim, e Romer Yamashita.
Na cidade vizinha, o grupo de tangaraenses se reuniu com o prefeito Juvenal Alexandre da Silva (PR) e com o presidente da Avimar – Associação dos Avicultores de Nova Marilândia, Paulo César Barbosa. Além de informações sobre a estruturação da entidade representativa, os produtores compararam os resultados da atividade entre os dois municípios e debateram questões relacionadas a encargos tributários, consumo de energia, alojamento e comercialização de frangos, intervalo entre o embarque dos frangos para abate e o alojamento seguinte, relacionamento dos criadores com frigoríficos parceiros e outras questões específicas do setor.
Segundo o presidente da Associação dos Avicultores de Tangará da Serra, João Zanata, após a reestruturação da entidade, o próximo movimento da classe será mobilizar as demais associações de avicultores existentes no estado para a constituição de uma federação, que defenderá os interesses dos produtores em nível estadual. “Precisamos fortalecer as associações e buscar uma união em torno de uma federação”, disse Zanata, durante o encontro.
Os avicultores também almejam a instituição de um fundo para amparar os criadores de frango, tendo preços mínimos como parâmetro. A previsão de funcionamento da associação local com a devida reestruturação – incluindo alterações no estatuto – é o mês de maio.
Em Tangará da Serra há 140 avicultores que juntos somam 240 aviários e atendem a demanda do frigorífico local – Anhambi Agroindustrial -, cuja capacidade de abate é de aproximadamente 100 mil frangos/dia.
BRASIL FOODS - Em Nova Marilândia, os avicultores visitaram o frigorífico União Avícola Agroindustrial, que entrou em operação mês passado. O complexo representou investimentos de R$ 52 milhões e possui 13,5 mil metros quadrados de área construída.
Segundo informações da direção da empresa, o frigorífico tem capacidade para abater 140 mil frangos/dia, com produção exclusiva de cortes e frangos inteiros exclusivamente para a Perdigão - gigante do segmento no país - com a marca “Brasil Foods”. O mercado atendido atualmente é o interno, em todas as regiões do país, mas a empresa tem como meta atender o mercado externo, em especial o mercado europeu.
Com potencial de geração de 1.000 empregos diretos, o estabelecimento operará com sua capacidade máxima a partir do primeiro trimestre do ano que vem e está projetado para ampliar o abate para 250 mil aves/dia, podendo também industrializar a carne de frango.

Lucélia Andrade – repórter e editora do Jornal Diário da Serra


A jovem Lucélia Andrade é um exemplo de determinação e garra. Com apenas 24 anos, responde como editora- chefe do maior jornal da região de Tangará da Serra – Diário da Serra. A sua trajetória no meio da comunicação escrita, começou há cinco anos, quando através de um e-mail foi chamada pelo diretor do jornal Mano Reski para escrever a página esportiva. “A princípio tive medo de não conseguir, porque não dominava nenhuma modalidade esportiva, mal sabia o que era uma bola”, brinca Lucélia salientando que para conseguir alcançar seus objetivos, contou com um grande apoio da equipe do Diário da Serra e com a paciência e colaboração de seus entrevistados. Depois de pouco mais de um ano, nos bastidores esportivos, Lucélia começou a publicar matérias abordando outros assuntos e se apaixonou. “Comecei a escrever matérias sobre saúde, educação, polícia, e foi aí que comecei a tomar gosto pelo jornalismo”, fala. Para a jovem, a oportunidade que o Diário da Serra ofereceu para fazer parte da equipe, abriu uma porta de conhecimentos e amizades. “Costumo dizer que nenhum dia é como o outro aqui no jornal. É sempre corrido, cansativo, mas compensatório e cheio de surpresas”, diz.
A sua força de vontade, e sua dedicação não poderiam resultar em outra coisa: Lucélia, foi chamada para assumir a editoria do jornal, e segundo ela, foi o melhor acontecimento de sua vida. Além do jornalismo escrito, ela apresenta diariamente na Rádio Serra FM, boletins informativos onde são divulgadas as notícias do jornal Diário da Serra. “Hoje vejo que sou capaz graças as oportunidades que me ofereceram, sou muito grata. E pretendo continuar no meio de comunicação por muito tempo ainda”, comenta.
Como se tudo isso não bastasse, a jovem ganhou um grande presente: Vai ser mamãe. Lucélia está entrando no sétimo mês de gestação, e aguarda ansiosa a chegada de Vinícius.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS


Rodrigo Marques dos Santos, Médico Veterinário, formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), possui Mestrado em Ciências Veterinárias, na área de Reprodução

“Uma técnica viável para o melhoramento genético dos rebanhos bovinos”
Entende-se por Inseminação Artificial (IA) a deposição mecânica do sêmen no aparelho reprodutivo da fêmea. Sendo o homem quem deposita o sêmen no aparelho reprodutivo da fêmea e a fecundação, ou seja, a união do espermatozóide com o óvulo e a formação de um novo ser ocorrem naturalmente, sem a interferência do homem.Segundo a lenda, a inseminação artificial foi utilizada pela primeira vez no ano de 1332, em eqüinos, pelos árabes. Mas a história registra como marco inicial da inseminação artificial, o ano de 1779, quando o monge italiano de nome Lázaro Spallanzani demonstrou, pela primeira vez, ser possível a fecundação de uma fêmea sem o contato com o macho. Para tanto, ele colheu sêmen de um cachorro através da excitação mecânica e aplicou em uma cadela no cio, a qual veio a parir três filhotes 62 dias mais tarde. Era o nascimento de uma técnica que iria revolucionar o campo da reprodução animal. Atualmente, muitos países inseminam quase a totalidade de seus rebanhos bovinos, calculando-se que no mundo mais de 80 milhões de vacas são anualmente inseminadas. No Brasil o uso ainda é limitado, sendo que menos da metade do rebanho de fêmeas bovinas são inseminadas, não sendo diferente no Estado de Mato Grosso. No Município de Tangará da Serra a utilização da IA também é pequena, porém existem alguns produtores que já utilizam à inseminação artificial, sendo a maioria produtores de gado de corte, porém com advento do sêmen sexado, onde o produtor pode escolher comprar o sêmen sexado para macho ou fêmea, os produtores de leite já começaram a buscar esta tecnologia para a produção de bezerras leiteiras e desta forma melhorar rapidamente a genética dos rebanhos leiteiros. A Inseminação Artificial (IA) tem como principais vantagens: o rápido melhoramento genético do rebanho, isto devido ao uso de sêmen de touros comprovadamente superiores para a produção de leite e carne; Controle de doenças, pois pela monta natural, freqüentemente o touro pode transmitir às vacas algumas doenças e vice-versa, o que pelo processo da inseminação artificial não ocorre quando o sêmen é adquirido de empresas idôneas; Permite o uso de cruzamento entre raças com maior facilidade, como por exemplo, permite ao criador cruzar suas fêmeas zebuínas com touros taurinos e vice-versa, o que muitas vezes é dificultado na monta natural pela baixa resistência dos touros europeus a um ambiente desfavorável; Prevenção de acidentes com a vaca durante a monta quando o touro é muito pesado, também através do uso da IA pode-se escolher sêmen de touros que produzem bezerros pequenos que previnem a ocorrência de problemas no parto em novilhas; Prevenção de acidentes com funcionários, muitas vezes ocorrem acidentes devido a touros de temperamento agressivo; Melhora o controle zootécnico do rebanho, através da IA e utilização de fichas de controle é possível à obtenção de dados precisos de fecundação e parto, facilitando a seleção dos melhores animais do rebanho; Permite a padronização do rebanho, utilizando-se poucos reprodutores em um grande número de vacas obtém-se homogeneidade dos lotes; Além destas vantagens observa-se também que em propriedades que utilizam a IA os custos com manutenção de cercas e currais diminuem devido ao menor número de reprodutores que são utilizados na propriedade. A limitação do uso da inseminação artificial deve-se principalmente a falta de conhecimento do produtor sobre a técnica, falta de mão de obra especializada e a incorreção no uso da técnica. Para o sucesso da utilização da IA os produtores devem se capacitar através de cursos ou contratar mão de obra especializada e seguir corretamente os passos da IA, principalmente a correta observação de cio das vacas, devendo tomar todos os cuidados com a conservação do sêmen e a sua correta aplicação no momento da inseminação artificial. Os materiais que são utilizados para a realização da IA são: Botijão de Nitrogênio líquido para armazenamento do sêmen, Aplicador de sêmen, Bainhas descartáveis, Luvas descartáveis, Termômetro para descongelamento do sêmen, cortador de palheta, além de pinça, garrafa térmica, papel toalha descartável e recipiente para descongelamento do sêmen. Também deve existir uma estrutura mínima na propriedade, sendo fundamental um brete para a contenção da vaca para realizar a IA.Como podemos observar a utilização da inseminação artificial é uma técnica que apresenta muitas vantagens, porém antes do produtor tomar a decisão da utilização da IA em seu rebanho deve sempre procurar orientação técnica de um profissional habilitado que irá orientá-lo para que obtenha sucesso e principalmente evitar prejuízos pelo uso incorreto da técnica.

Saúde... ”Direito de todos dever do Estado”...


Quando se criou os DSEIs (Distrito |Sanitário Especial Indígena) foi pensando em melhorar a Saúde de um Povo já muito excluído, e incluir no Sistema Único de Saúde (SUS), mas como fazer esse trabalho numa população tão diversificada em seus saberes, cultura, mitos e tradições? A própria população indígena deu a resposta, formar em nossos meio profissionais para dar o suporte, mas enquanto não acontecesse essa formação contrataria profissionais não indígenas com perfil para poder atuar em varias regiões e etnias do Brasil. Então deu ínicio os trabalhos em 1999 e num período de 4 anos viu-se tudo, descasos, desvios de verbas, exclusão,discriminação,precariedade no atendimento básico,alta rotatividade de profissionais, óbitos por causas evitáveis etc..., e a saúde que era para ser promovida e preventiva tornou-se curativa. Isso tudo num contexto nacional E preocupado com a saúde do seu Povo, numa reunião do CONDISI (Conselho Distrital de Saúde Indígena) dois jovens Paresí lançaram a proposta de gerenciar a Saúde de seu Povo, idéia essa vinda de várias reuniões nas comunidades e com outras instituições. No inicio foi muito criticado, mas confiaram e continuaram. Como já existia em sua organização sócio-politica uma Associação a Halitinã eles assumiram em 2003, e nesse período formaram no projeto Xamã Auxiliares de Enfermagem Indígenas e pelo Dsei/Cuiabá AIS (Agentes Indígenas de Saúde) e AISAN (Agentes Indígenas de Saneamento).
A EMSI (Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena) estava pronta para realizar os trabalhos em área. Depois de quase 10 anos no atendimento á saúde de seu povo Haliti-Paresi a Associação Halitinã vem montando estratégias para que todos os planos do governo federal sejam incluídos em seu contexto. Mas respeitando as particularidades e as diversidades do Povo. As ações acontecem num período de 20 dias. As EMSI são formadas pelos seguintes profissionais: 01 Médico, 02 Odontólogos, 03 Enfermeiras, 08 Técnicos (sendo 02 Indígenas) 07 Auxiliares de Enfermagem Indígenas, 02 ACD (Auxiliar de Consultório Dental) 25 Agentes Indígenas de Saúde, (27 Agentes Indígenas de Saneamento), distribuídos em três Pólos Base sendo que, há atualmente 52 aldeias numa área de difícil acesso em algumas aldeias). As ações básicas de saúde desenvolvidas pela EMSI estão dentro dos programas de saúde preconizadas pelo Ministério de Saúde do Governo Federal entre elas:Programa de Atenção a Saúde da Mulher: ações desenvolvidas são:Pré natal, coleta de preventivo uma vez ao ano ou mais conforme a demanda,enfocando sempre através de palestras e orientações domiciliares importância das ações na prevenção das doenças. O programa SISVAN (Sistema Vigilância Alimentar Nutricional), realiza o acompanhamento e monitoramento nutricional nas crianças de 0 a 05 anos mensalmente, e também monitoramento nutricional das gestantes em pré-natal, e anualmente é realizada a vigilância nutricional da população idosa, O programa de atenção as Doenças crônicas degenerativas se dá através do HIPERDIA (Hipertensão e Diabetes) cuidados e acompanhamento das pessoas com Hipertensão e diabetes dados esses coletados em busca ativas numa população acima de 25 anos anualmente, bem como através da glicemia capilar realizamos a busca ativa de Diabetes na faixa etária descrita acima. As ações de Saúde Bucal estão basicamente voltadas a realizar: escovação supervisionada, distribuição de material de higiene bucal, exodontia, restauração (amalgama e resina), endodontia, e educação para saúde bucal.
Além disso, a Tuberculose por ser área endêmica a EMSI realiza mensalmente a busca ativa dos sintomáticos respiratórios, nos casos em que confirme o a suspeita a notificação e o tratamento e realizado pelos municípios e, em DST/AIDS é

realizado trabalhos de prevenção, orientação, distribuição de preservativo, sendo em casos de suspeitas o tratamento e realizado após notificação. A Imunização da população é realizada a cada três meses e são oferecidas todas as vacinas preconizadas pelo calendário indígena, esta ação é realizada em conjunto com várias entidades como o Secretaria Estadual de Saúde e Funasa/Dsei Cuiabá, que disponibiliza as doses a serem aplicadas, através de relatórios mensais, e todas as doses aplicadas são enviadas aos municípios que fazem parte da área indígena. A organização é realizada no escritório da Halitinã pela Técnica de Enfermagem Lucimeire Carvalho, que vai para a área indígena Paresi acompanhada pelas Equipes Multidisciplinares dos 3 Pólos Base, entre elas temos a vacina Influenza que é feita em toda população a partir de seis meses de idade, agora em março será oferecida a vacina de H1N1 a toda população, temos também a disposição da população indígena as vacinas contra varicela e pneumococo 23, que a população não indígena não tem disponibilizado na rede pública. De seis em seis meses é realizado uma cobertura geral de vacina que tem sido satisfatória nos últimos anos. Com os dados obtidos tem se notado que diminuiu em grande escala os casos de doenças e agravos imunopreviniveis.
A Saúde Mental implantada há um ano tem elevado o nome da Associação Halitinã a várias esferas do governo por ter alçando em pouco tempo dados fidedignos sobre o uso e abuso de bebidas alcoólicas na área indígena Haliti-Paresi. Depois de realizadas as oficinas, palestras e confecções de cartilha organizaram-se no de novembro na aldeia Bacaval uma capacitação para multiplicadores no qual teve participação de várias pessoas em recuperação do uso abusivo de bebidas alcoólicas, fato este que deixou o Povo Haliti-Paresi com mais confiança nos trabalhos e no mês de dezembro a responsável pela as ações Andrea Maria Luciana e Leonel Nezomae, foram juntamente com Daniele Spanhol coordenadora da Saúde Mental do Dsei/Cuiabá e Cícero representante do Povo Bororo a um evento na cidade de São Paulo como convidados para falar do sucesso da Saúde Mental na comunidade Haliti-Paresi. Nesse ínterim foi falado que graças ao trabalho realizado ficamos em primeiro lugar junto com a Cidade de Campo Grande MS em Promoção e Prevenção na Saúde Mental. Hoje contamos com 20 multiplicadores juntamente com as EMSI para dar a continuidade ao trabalho. E já com grandes expectativas de um filme de curta metragem tendo como elenco a comunidade Haliti-Paresi. O roteiro abordado no curto será sobre esse problema tão grave que vem abalando a estrutura das comunidades indígenas. Mostrará a sua bebida original o oliniti e quando foi inserido o álcool nas comunidades, servirá de instrumento fundamental para a conscientização na educação e prevenção e diminuição dos danos às futuras gerações. Já que não se tem até o momento nenhum material nesse sentido para a população indígena Muito em breve já estará em fase de produção.
E é assim de uma maneira clara, objetiva e organizada é feita a Saúde do Povo Paresi pela Associação Halitinã.
 

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